Voltar
Notícias
14
mai
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Setor madeireiro apresenta queda de 50% no volume de exportações
Ocupando o quinto lugar no ranking de exportações em Mato Grosso a madeira apresentou uma queda de 50% no volume de vendas no primeiro trimestre deste ano. De 55 milhões de dólares negociados em 2008, caiu para US$ 25 milhões este ano. O que representava 4,3% do total exportado no Estado em 2008 decresceu para 1,4% em 2009.
Esses dados revelam que o setor madeireiro já sente os efeitos da crise internacional. No último mês uma empresa tradicional em Sinop fechou duas das três madeireiras que trabalhavam exclusivamente com exportação. A única do grupo em funcionamento mantém apenas um funcionário para não fechar. A previsão é que o mercado externo apresente melhora a partir de agosto deste ano.
De acordo com o diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), Júlio César Bachega, o grande problema do mercado madeireiro é a comercialização.
“Estamos negociando com o governo para que abaixe os valores da pauta da madeira, que são os preços mínimos estabelecidos, hoje esse valor é muito alto e não gera competitividade para o setor de base florestal”, explica Bachega.
O diretor diz que a madeira é um negócio sólido, não precisa de altos investimentos governamentais, mas precisa comercializar os produtos, quando os compradores não aparecem aí sim gera uma crise no setor. “Ocorreu baixa tanto nas vendas externas como nas internas. Temos madeira para vender, mas o consumidor não está disposto a pagar o custo pelo produto”, esclarece.
Com relação às questões ambientais que sempre giram em torno do setor, Bachega diz que não há nenhum problema nesta ordem. Ele acrescenta que a fiscalização é bem vinda para o setor porque valoriza os produtos de quem está trabalhando corretamente.
“Num universo de 200 mil metros cúbicos de tora comercializados, dois mil metros cúbicos foram presos. Isso demonstra o rigor da fiscalização que é importante para o setor”, comenta.
A indústria madeireira dispõe de quatro milhões de metros cúbicos para comercializar este ano. “Essa quantidade supre a demanda do mercado deste ano e ainda sobra para o próximo ano, pois as indústrias utilizam anualmente um pouco mais de três milhões. A redução nas vendas é realmente devido ao mercado externo que não está comprando e a alta na pauta da madeira”, enfatiza Júlio César.
Esses dados revelam que o setor madeireiro já sente os efeitos da crise internacional. No último mês uma empresa tradicional em Sinop fechou duas das três madeireiras que trabalhavam exclusivamente com exportação. A única do grupo em funcionamento mantém apenas um funcionário para não fechar. A previsão é que o mercado externo apresente melhora a partir de agosto deste ano.
De acordo com o diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), Júlio César Bachega, o grande problema do mercado madeireiro é a comercialização.
“Estamos negociando com o governo para que abaixe os valores da pauta da madeira, que são os preços mínimos estabelecidos, hoje esse valor é muito alto e não gera competitividade para o setor de base florestal”, explica Bachega.
O diretor diz que a madeira é um negócio sólido, não precisa de altos investimentos governamentais, mas precisa comercializar os produtos, quando os compradores não aparecem aí sim gera uma crise no setor. “Ocorreu baixa tanto nas vendas externas como nas internas. Temos madeira para vender, mas o consumidor não está disposto a pagar o custo pelo produto”, esclarece.
Com relação às questões ambientais que sempre giram em torno do setor, Bachega diz que não há nenhum problema nesta ordem. Ele acrescenta que a fiscalização é bem vinda para o setor porque valoriza os produtos de quem está trabalhando corretamente.
“Num universo de 200 mil metros cúbicos de tora comercializados, dois mil metros cúbicos foram presos. Isso demonstra o rigor da fiscalização que é importante para o setor”, comenta.
A indústria madeireira dispõe de quatro milhões de metros cúbicos para comercializar este ano. “Essa quantidade supre a demanda do mercado deste ano e ainda sobra para o próximo ano, pois as indústrias utilizam anualmente um pouco mais de três milhões. A redução nas vendas é realmente devido ao mercado externo que não está comprando e a alta na pauta da madeira”, enfatiza Júlio César.
Fonte: Expresso MT
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














