Voltar
Notícias
13
mai
2009
(BIOENERGIA)
A crise no setor verde - O que está se passando?
Dando continuidade à crise mundial de crédito, seguida da recessão, fala-se muito por aí da crise do setor verde, também conhecida como “eco crunch”. Em meio ao pessimismo nos mercados, os investimentos na indústria verde estão despencando no mundo inteiro, juntamente aos preços do carbono.
Na Europa, os certificados de carbono caíram de quase 24 euros em julho do ano passado para pouco mais de 7 euros em fevereiro. Diversos projetos ambientais foram cancelados, como no caso da Shell, que anunciou a suspensão de novos investimentos no setor de energias renováveis.
Johnathan Loh, da Sociedade de Zoologia de Londres, afirma que “estamos agindo ecologicamente falando, da mesma maneira que as instituições financeiras tem se comportado economicamente na recessão – procurando gratificação imediata sem considerar as futuras conseqüências”.
O primeiro trimestre de 2009 apontou para uma “eco crunch” com todos os sinais negativos, segundo analistas da New Carbon Finance, consultoria especializada em análises do mercado de carbono e energias limpas.
Mesmo assim os produtos ecologicamente corretos ainda são muito procurados. Os analistas dizem que a redução na atividade industrial, causada pela recessão, foi o que levou à diminuição da procura por créditos de carbono.
Dois dos maiores supermercados britânicos, Tesco e Sainsbury’s, alegam que o consumidor não abandonou os produtos ecologicamente corretos por causa da crise.
Pelo contrário, de acordo com o Sainsbury’s, os produtos de uma linha licenciados por uma fundação criada para proteger os direitos de pequenos produtores em países do Terceiro Mundo, registraram alta de 50% entre 2008 e 2009.
O banco HSBC redigiu um relatório que estimou que cerca de 15% do total de US$ 2,8 trilhões prometido em incentivos fiscais e investimentos previstos nos pacotes de recuperação econômica em vários países vai ser destinado a projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas.
Em alguns países, a porcentagem total investida no setor é muito significativa: a China, deve dedicar 38% de seus investimentos à área verde, a Coreia do Sul 80%.
Esses investimentos não representam apenas um acerto de contas com o meio ambiente, mas também podem ajudar com que a economia, em seu todo, decole.
Será que essa crise ambiental está realmente acontecendo, ou está sendo apenas confundida com os efeitos da recessão? Não seria apenas uma grande desculpa para grandes empresas e países deixarem de cumprir com suas obrigações ambientais?
Na Europa, os certificados de carbono caíram de quase 24 euros em julho do ano passado para pouco mais de 7 euros em fevereiro. Diversos projetos ambientais foram cancelados, como no caso da Shell, que anunciou a suspensão de novos investimentos no setor de energias renováveis.
Johnathan Loh, da Sociedade de Zoologia de Londres, afirma que “estamos agindo ecologicamente falando, da mesma maneira que as instituições financeiras tem se comportado economicamente na recessão – procurando gratificação imediata sem considerar as futuras conseqüências”.
O primeiro trimestre de 2009 apontou para uma “eco crunch” com todos os sinais negativos, segundo analistas da New Carbon Finance, consultoria especializada em análises do mercado de carbono e energias limpas.
Mesmo assim os produtos ecologicamente corretos ainda são muito procurados. Os analistas dizem que a redução na atividade industrial, causada pela recessão, foi o que levou à diminuição da procura por créditos de carbono.
Dois dos maiores supermercados britânicos, Tesco e Sainsbury’s, alegam que o consumidor não abandonou os produtos ecologicamente corretos por causa da crise.
Pelo contrário, de acordo com o Sainsbury’s, os produtos de uma linha licenciados por uma fundação criada para proteger os direitos de pequenos produtores em países do Terceiro Mundo, registraram alta de 50% entre 2008 e 2009.
O banco HSBC redigiu um relatório que estimou que cerca de 15% do total de US$ 2,8 trilhões prometido em incentivos fiscais e investimentos previstos nos pacotes de recuperação econômica em vários países vai ser destinado a projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas.
Em alguns países, a porcentagem total investida no setor é muito significativa: a China, deve dedicar 38% de seus investimentos à área verde, a Coreia do Sul 80%.
Esses investimentos não representam apenas um acerto de contas com o meio ambiente, mas também podem ajudar com que a economia, em seu todo, decole.
Será que essa crise ambiental está realmente acontecendo, ou está sendo apenas confundida com os efeitos da recessão? Não seria apenas uma grande desculpa para grandes empresas e países deixarem de cumprir com suas obrigações ambientais?
Fonte: Ambiente Brasil
Notícias em destaque

Madeira natural x madeira sintética: quando usar cada uma
Saiba quando optar por madeira natural ou sintética em projetos de decoração. Entenda as vantagens e usos de cada tipo de...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Portas tradicionais de madeira estão sendo substituídas por outras que ‘trazem luz’
Nos últimos anos, as tradicionais portas de madeira começaram a perder espaço nas casas. Quem está ocupando este lugar...
(GERAL)

Produção de móveis e colchões cresce 4,9 por cento no 1º quadrimestre
‘Conjuntura de Móveis’ passa a incluir dados de comércio exterior de 25 segmentos da indústria de componentes,...
(MÓVEIS)

Eucalyptus benthamii gera impacto econômico de R$ 6 milhões anuais no Sul do Brasil
A adoção do Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas, resultou em impactos econômicos...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Importadores dos EUA cancelam os contratos de compra de móveis de SC com alíquota de 50 por cento
Empresário diz não ver luz no "fundo do poço" e que entidades cogitam solicitar ajuda ao ex-presidente Jair...
(MERCADO)

Cadastro Florestal tem página reformulada
O Cadastro Florestal teve sua página reformulada, com reestruturação do conteúdo, para facilitar a...
(GERAL)