Voltar
Notícias
13
mai
2009
(CARBONO)
Parceria pretende fazer com que indígenas participem do mercado de carbono
No Pará, os índios Tembé e a empresa norte-americana C-Trade pretendem fechar uma parceria para que a área da reserva Alto Rio Guamá conservada pelos indígenas seja incluída no mercado de carbono. O acordo ainda não está definido, mas a oferta, segundo apurou o jornal Folha de S. Paulo, garantiria 85% do dinheiro para os Tembés.
A parceria está sendo acompanhada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério Público Federal no Pará e pela Universidade Federal do Pará (UFPA). A discussão é para definir como serão geridos os recursos, evitando que haja um enriquecimento por parte dos indígenas. O objetivo é que parte do dinheiro seja investida em ações já em andamento como a produção de mel.
Atualmente a maior parte dos indígenas não possui nenhum tipo de renda. Com a parceria os repasses à tribo poderiam ultrapassar R$ 1 milhão por ano, que seria dividido pelas 700 famílias da reserva. A área acordada é de 69 mil hectares, no total a reserva possui 279,8 hectares. Serão realizadas análises periódicas para avaliar o quanto foi desmatado para que os valores sejam diminuídos ou aumentados pelas áreas preservadas.
O mercado de carbono chamado de "regular", atrelado ao Protocolo de Kyoto não aceita a comercialização de créditos gerados pela preservação das florestas. O assunto divide os especialistas, principalmente no caso do Brasil, onde o governo federal defende que a quantidade de mata preservada no país é tão grande que permitiria que as empresas aumentassem a poluição. O assunto voltará a ser debatido durante a Conferência do Clima, em Copenhague, na Suíça.
A parceria está sendo acompanhada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério Público Federal no Pará e pela Universidade Federal do Pará (UFPA). A discussão é para definir como serão geridos os recursos, evitando que haja um enriquecimento por parte dos indígenas. O objetivo é que parte do dinheiro seja investida em ações já em andamento como a produção de mel.
Atualmente a maior parte dos indígenas não possui nenhum tipo de renda. Com a parceria os repasses à tribo poderiam ultrapassar R$ 1 milhão por ano, que seria dividido pelas 700 famílias da reserva. A área acordada é de 69 mil hectares, no total a reserva possui 279,8 hectares. Serão realizadas análises periódicas para avaliar o quanto foi desmatado para que os valores sejam diminuídos ou aumentados pelas áreas preservadas.
O mercado de carbono chamado de "regular", atrelado ao Protocolo de Kyoto não aceita a comercialização de créditos gerados pela preservação das florestas. O assunto divide os especialistas, principalmente no caso do Brasil, onde o governo federal defende que a quantidade de mata preservada no país é tão grande que permitiria que as empresas aumentassem a poluição. O assunto voltará a ser debatido durante a Conferência do Clima, em Copenhague, na Suíça.
Fonte: Amazônia.org
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














