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Notícias
11
mai
2009
(ECONOMIA)
Modelo econômico pode frear devastação na Amazônia
Desafio para os governantes das cidades da Amazônia, a preservação ambiental se consolida atualmente como um dos principais elementos para o bem-estar socioeconômico de toda a região. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Amazonas é o estado com a maior área florestal preservada. Na outra ponta, estão Pará e Mato Grosso, os estados amazônicos que detêm os mais altos índices de desmatamento.
Na avaliação do governador do Amazonas, Eduardo Braga, a preservação das áreas de floresta na Amazônia está diretamente relacionada ao histórico da política econômica de cada um dos territórios que compõem a região. Nessa linha de raciocínio, ele acrescentou que a pobreza das populações locais e a falta de opção para o desenvolvimento também são vetores de destruição do meio ambiente. Para o governador, a economia do Amazonas, embasada na produção industrial, foi fundamental para garantir a preservação das áreas verdes no estado.
"A base da política econômica que levou à ocupação do Pará foi a mineração, a agricultura e a pecuária. Já no caso do Amazonas, foi a Zona Franca de Manaus. Mesmo sem perceber, o Pólo Industrial de Manaus foi um dos maiores projetos ambientais que o país criou. Claro que o projeto não foi pensado por causa do meio ambiente, mas ele fez a diferença entre o desmatamento no Amazonas e no Pará, por exemplo. A economia é, portanto, um dos fatores fundamentais para preservação ambiental", declarou.
Eduardo Braga participou, em Manaus, do 1º Seminário de Direito Ambiental, que teve início na última segunda-feira (4) e terminou quinta-feira (7). O evento, promovido pela Advocacia-Geral da União (AGU) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), conta com a participação de quase 150 profissionais da área jurídica, como juízes federais e estaduais, promotores de justiça, procuradores, entre outros.
"O desenvolvimento regional feito de forma correta pode ser um freio regulador da devastação ambiental porque a principal e primeira razão que move o ser humano é a sobrevivência", complementou o governador.
No Amazonas há aproximadamente 4 milhões de habitantes e 1,5 milhão de quilômetros quadrados. O estado tem 98% de cobertura florestal tropical intacta, sendo que 52% dessas áreas preservadas são unidades de conservação estadual e federal e 27%, terras indígenas.
Braga acredita que a redução do desmatamento pode ser alcançada com a ajuda de políticas públicas voltadas para a valorização econômica da floresta e a valorização das populações tradicionais. Para tanto, considera que o entendimento dos operadores de advogados e juízes, entre outros profissionais da área, diante das questões ambientais será fundamental para futuro dos recursos naturais no país.
"Temos que fazer com o Estado brasileiro seja uma ferramenta de desenvolvimento sustentável. Se temos de construir uma hidrelétrica, temos que descobrir qual o menor impacto ambiental, sem esquecer do ser humano que vive nessas áreas. Se isso não for feito antecipadamente, depois que a obra estiver feita ninguém vai se lembrar desses povos", disse.
Na avaliação do governador do Amazonas, Eduardo Braga, a preservação das áreas de floresta na Amazônia está diretamente relacionada ao histórico da política econômica de cada um dos territórios que compõem a região. Nessa linha de raciocínio, ele acrescentou que a pobreza das populações locais e a falta de opção para o desenvolvimento também são vetores de destruição do meio ambiente. Para o governador, a economia do Amazonas, embasada na produção industrial, foi fundamental para garantir a preservação das áreas verdes no estado.
"A base da política econômica que levou à ocupação do Pará foi a mineração, a agricultura e a pecuária. Já no caso do Amazonas, foi a Zona Franca de Manaus. Mesmo sem perceber, o Pólo Industrial de Manaus foi um dos maiores projetos ambientais que o país criou. Claro que o projeto não foi pensado por causa do meio ambiente, mas ele fez a diferença entre o desmatamento no Amazonas e no Pará, por exemplo. A economia é, portanto, um dos fatores fundamentais para preservação ambiental", declarou.
Eduardo Braga participou, em Manaus, do 1º Seminário de Direito Ambiental, que teve início na última segunda-feira (4) e terminou quinta-feira (7). O evento, promovido pela Advocacia-Geral da União (AGU) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), conta com a participação de quase 150 profissionais da área jurídica, como juízes federais e estaduais, promotores de justiça, procuradores, entre outros.
"O desenvolvimento regional feito de forma correta pode ser um freio regulador da devastação ambiental porque a principal e primeira razão que move o ser humano é a sobrevivência", complementou o governador.
No Amazonas há aproximadamente 4 milhões de habitantes e 1,5 milhão de quilômetros quadrados. O estado tem 98% de cobertura florestal tropical intacta, sendo que 52% dessas áreas preservadas são unidades de conservação estadual e federal e 27%, terras indígenas.
Braga acredita que a redução do desmatamento pode ser alcançada com a ajuda de políticas públicas voltadas para a valorização econômica da floresta e a valorização das populações tradicionais. Para tanto, considera que o entendimento dos operadores de advogados e juízes, entre outros profissionais da área, diante das questões ambientais será fundamental para futuro dos recursos naturais no país.
"Temos que fazer com o Estado brasileiro seja uma ferramenta de desenvolvimento sustentável. Se temos de construir uma hidrelétrica, temos que descobrir qual o menor impacto ambiental, sem esquecer do ser humano que vive nessas áreas. Se isso não for feito antecipadamente, depois que a obra estiver feita ninguém vai se lembrar desses povos", disse.
Fonte: Envolverde/Agência Brasil
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