Voltar
Notícias
10
mai
2009
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Estudo prevê que Brasil perderá participação em exportações mundiais até 2030
O Brasil deve perder participação nas exportações mundiais entre 2007 e 2030. A previsão consta do estudo Brasil Sustentável: Horizontes da Competitividade Industrial, realizado pela Ernst & Young e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) Projetos.
Divulgado em São Paulo, o estudo mostra que as exportações mundiais crescerão 3,7% ao ano e as exportações brasileiras, 1,8% ao ano, chegando aos US$ 182,67 bilhões.
De acordo com o estudo, o baixo desempenho projetado para o país é consequência do aumento insuficiente de competitividade, causado pelo custo crescente da energia, pelos gargalos da infraestrutura, pela estrutura tributária que encarece o preço final dos bens e da mão de obra e os investimentos insuficientes em pesquisa e desenvolvimento.
“O Brasil nunca teve liderança tecnológica. Tem hoje liderança tecnológica em algumas áreas da biotecnologia que são importantes, mas o grande capital internacional que lidera esses movimentos tecnológicos dissemina esse movimento tecnológico dentro de suas multinacionais”, afirmou o coordenador do Núcleo de Economia da FGV Projetos, Fernando Garcia.
Segundo o estudo, mesmo com um cenário que conte com avanços, o desempenho do país no mercado mundial de bens manufaturados será modesto, chegando a 2,7%.
A pesquisa mostra ainda que o comércio internacional de mercadorias está aumentando em ritmo maior do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O total de mercadorias comercializadas cresceu 5,3% entre 1990 e 2007 e o de manufaturas, 5%. Já o PIB mundial cresceu 3,7%. “O crescimento é comandado pelos países em desenvolvimento. O comércio cresce mais do que a economia mundial porque é dinâmico”, disse Garcia.
Segundo Garcia, o Brasil dependerá, no período estimado no estudo, da exportação de bens primários e precisa melhorar a exportação de produtos com valor agregado. “Isso não depende só de nós, mas do que os outros países querem. Nossas limitações também são desenhadas pela estratégia dos outros”.
O estudo indicou que, embora as exportações de aço, de máquinas e equipamentos de escritório e de telecomunicações tenham peso menor no comércio exterior brasileiro, o crescimento anual dessa pauta, no país, será satisfatório.
Segundo Garcia, o ponto favorável para a produção industrial e a expansão de negócios é a escala de produção do Brasil, que acaba atraindo o investimento estrangeiro. Ele disse que, nos próximos 22 anos, o crescimento da indústria brasileira será voltado mais para o mercado doméstico do que para as exportações. Calcula-se que a indústria crescer 4% nesse período.
“O Brasil tornou-se, na América do Sul e no Hemisfério Sul, um polo disseminador de produtos que têm um mercado doméstico grande e crescente. A dinâmica do consumo das famílias e a aquisição de bens vão ser mais importantes para o crescimento do que o setor exportador”, concluiu o coordenador da FGV Projetos.
Divulgado em São Paulo, o estudo mostra que as exportações mundiais crescerão 3,7% ao ano e as exportações brasileiras, 1,8% ao ano, chegando aos US$ 182,67 bilhões.
De acordo com o estudo, o baixo desempenho projetado para o país é consequência do aumento insuficiente de competitividade, causado pelo custo crescente da energia, pelos gargalos da infraestrutura, pela estrutura tributária que encarece o preço final dos bens e da mão de obra e os investimentos insuficientes em pesquisa e desenvolvimento.
“O Brasil nunca teve liderança tecnológica. Tem hoje liderança tecnológica em algumas áreas da biotecnologia que são importantes, mas o grande capital internacional que lidera esses movimentos tecnológicos dissemina esse movimento tecnológico dentro de suas multinacionais”, afirmou o coordenador do Núcleo de Economia da FGV Projetos, Fernando Garcia.
Segundo o estudo, mesmo com um cenário que conte com avanços, o desempenho do país no mercado mundial de bens manufaturados será modesto, chegando a 2,7%.
A pesquisa mostra ainda que o comércio internacional de mercadorias está aumentando em ritmo maior do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O total de mercadorias comercializadas cresceu 5,3% entre 1990 e 2007 e o de manufaturas, 5%. Já o PIB mundial cresceu 3,7%. “O crescimento é comandado pelos países em desenvolvimento. O comércio cresce mais do que a economia mundial porque é dinâmico”, disse Garcia.
Segundo Garcia, o Brasil dependerá, no período estimado no estudo, da exportação de bens primários e precisa melhorar a exportação de produtos com valor agregado. “Isso não depende só de nós, mas do que os outros países querem. Nossas limitações também são desenhadas pela estratégia dos outros”.
O estudo indicou que, embora as exportações de aço, de máquinas e equipamentos de escritório e de telecomunicações tenham peso menor no comércio exterior brasileiro, o crescimento anual dessa pauta, no país, será satisfatório.
Segundo Garcia, o ponto favorável para a produção industrial e a expansão de negócios é a escala de produção do Brasil, que acaba atraindo o investimento estrangeiro. Ele disse que, nos próximos 22 anos, o crescimento da indústria brasileira será voltado mais para o mercado doméstico do que para as exportações. Calcula-se que a indústria crescer 4% nesse período.
“O Brasil tornou-se, na América do Sul e no Hemisfério Sul, um polo disseminador de produtos que têm um mercado doméstico grande e crescente. A dinâmica do consumo das famílias e a aquisição de bens vão ser mais importantes para o crescimento do que o setor exportador”, concluiu o coordenador da FGV Projetos.
Fonte: Agência Brasil
Notícias em destaque

Madeira natural x madeira sintética: quando usar cada uma
Saiba quando optar por madeira natural ou sintética em projetos de decoração. Entenda as vantagens e usos de cada tipo de...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Portas tradicionais de madeira estão sendo substituídas por outras que ‘trazem luz’
Nos últimos anos, as tradicionais portas de madeira começaram a perder espaço nas casas. Quem está ocupando este lugar...
(GERAL)

Produção de móveis e colchões cresce 4,9 por cento no 1º quadrimestre
‘Conjuntura de Móveis’ passa a incluir dados de comércio exterior de 25 segmentos da indústria de componentes,...
(MÓVEIS)

Eucalyptus benthamii gera impacto econômico de R$ 6 milhões anuais no Sul do Brasil
A adoção do Eucalyptus benthamii, espécie de eucalipto tolerante a geadas severas, resultou em impactos econômicos...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Importadores dos EUA cancelam os contratos de compra de móveis de SC com alíquota de 50 por cento
Empresário diz não ver luz no "fundo do poço" e que entidades cogitam solicitar ajuda ao ex-presidente Jair...
(MERCADO)

Cadastro Florestal tem página reformulada
O Cadastro Florestal teve sua página reformulada, com reestruturação do conteúdo, para facilitar a...
(GERAL)