Voltar
Notícias
04
mai
2009
(QUEIMADAS)
Acre: "governo da floresta" recusa acordo com MP por "fogo zero"
Terminou sem acordo a audiência de justificação convocada pela Justiça Federal para conhecer as razões das partes envolvidas na Ação Civil Pública movida pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual com o objetivo de extinguir o uso do fogo no Acre, a partir de 2011. A ação ajuizada no Estado é inédita na história jurídica brasileira e nela o MP exige que o poder público ofereça condições para que os trabalhadores rurais possam sobreviver sem fazer uso das queimadas.
O governo do Acre, prefeituras e representantes de órgãos ambientais não aceitaram as condições propostas pelo MP e optaram por dar continuidade à ação judicial. O MP chegou a formular uma proposta mais flexível, de acordo com sugestões apresentadas por representantes dos trabalhadores rurais. O MP incorporou, por exemplo, o período de transição de três anos para que houvesse a proibição total das queimadas.
A proibição ficaria condicionada à avaliação judicial, instruída a partir de audiências públicas realizadas nos municípios e desde que houvesse cumprimento das medidas de assistência técnica e materiais impostos, tal como sugerido pelos produtores rurais.
Foi enfatizado pedido para que o Ibama, Incra, governo estadual e municípios efetivem assistência técnica e material aos produtores rurais, desenvolvendo ações de educação ambiental e capacitação técnica para possibilitar o gerenciamento das propriedades. A proposta é para que as ações atinjam dois hectares por família ou propriedade, viabilizando a continuidade das atividades de subsistência.
O governo estadual deveria assumir a responsabilidade de disponibilizar um trator de esteira para cada 500 famílias de produtores rurais e um trator de grade para cada 200 famílias, custeando a operação e a manutenção destes equipamentos. Para comprovar o cumprimento deste item do acordo, o poder público poderia contabilizar equipamentos que porventura já estivessem à disposição das famílias por meio de programas de incentivo à mecanização agrícola.
Os insumos e demais produtos necessários à aplicação das técnicas alternativas ao uso do fogo também deveriam ser oferecidos aos pequenos produtores, bem como a capacitação para utilização correta destes, possibilitando a substituição das técnicas no prazo proposto, ou seja, até o ano de 2012.
Representantes dos trabalhadores assinalaram que o Estado já tem as políticas públicas formatadas, mas precisa consolidar as ações em favor das famílias rurais. Manoel Lima, dirigente da Central Única dos Trabalhadores, afirmou que a proposta apresentada pelo Ministério Público atende aos produtores rurais.
As partes assumiram o compromisso de realizar audiências públicas. A primeira está marcada para o dia 8 de maio, às 9 horas, na Justiça Federal. A partir disso, no prazo de um mês, os réus poderão apresentar proposta alternativa à ofertada pelo Ministério Público. Se não houver acordo nesse prazo, decidirá a Justiça Federal.
O governo do Acre, prefeituras e representantes de órgãos ambientais não aceitaram as condições propostas pelo MP e optaram por dar continuidade à ação judicial. O MP chegou a formular uma proposta mais flexível, de acordo com sugestões apresentadas por representantes dos trabalhadores rurais. O MP incorporou, por exemplo, o período de transição de três anos para que houvesse a proibição total das queimadas.
A proibição ficaria condicionada à avaliação judicial, instruída a partir de audiências públicas realizadas nos municípios e desde que houvesse cumprimento das medidas de assistência técnica e materiais impostos, tal como sugerido pelos produtores rurais.
Foi enfatizado pedido para que o Ibama, Incra, governo estadual e municípios efetivem assistência técnica e material aos produtores rurais, desenvolvendo ações de educação ambiental e capacitação técnica para possibilitar o gerenciamento das propriedades. A proposta é para que as ações atinjam dois hectares por família ou propriedade, viabilizando a continuidade das atividades de subsistência.
O governo estadual deveria assumir a responsabilidade de disponibilizar um trator de esteira para cada 500 famílias de produtores rurais e um trator de grade para cada 200 famílias, custeando a operação e a manutenção destes equipamentos. Para comprovar o cumprimento deste item do acordo, o poder público poderia contabilizar equipamentos que porventura já estivessem à disposição das famílias por meio de programas de incentivo à mecanização agrícola.
Os insumos e demais produtos necessários à aplicação das técnicas alternativas ao uso do fogo também deveriam ser oferecidos aos pequenos produtores, bem como a capacitação para utilização correta destes, possibilitando a substituição das técnicas no prazo proposto, ou seja, até o ano de 2012.
Representantes dos trabalhadores assinalaram que o Estado já tem as políticas públicas formatadas, mas precisa consolidar as ações em favor das famílias rurais. Manoel Lima, dirigente da Central Única dos Trabalhadores, afirmou que a proposta apresentada pelo Ministério Público atende aos produtores rurais.
As partes assumiram o compromisso de realizar audiências públicas. A primeira está marcada para o dia 8 de maio, às 9 horas, na Justiça Federal. A partir disso, no prazo de um mês, os réus poderão apresentar proposta alternativa à ofertada pelo Ministério Público. Se não houver acordo nesse prazo, decidirá a Justiça Federal.
Fonte: Terra Magazine
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














