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Notícias
22
nov
2005
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Utilização de madeira reflorestada barateia construção de pontes
A começar pelo custo, parece um bom negócio para as prefeituras do Estado de São Paulo e de outras partes do país. A construção de pontes de madeira, em vãos com até 30 metros de largura, pode ser bem mais barata e eficiente do que as tradicionais estruturas de concreto.
“O metro quadrado de uma ponte de madeira sai por R$ 400, enquanto as de concreto custam R$ 1,5 mil, ou seja, quase quatro vezes mais”, disse à Agência FAPESP Carlito Calil Junior, professor da Escola de Engenharia de São Carlos, instituição de ensino e pesquisa ligada à Universidade de São Paulo.
Diferente das pontes de madeira muito utilizadas no passado, a nova técnica permite a construção de estruturas tão resistentes quanto as de concreto. O diferencial é uma série de detalhes que vão do tratamento da madeira à forma como as vigas são dispostas na montagem. A ponte de madeira também pode ser construída muito mais rapidamente.
“A durabilidade média é a mesma do que a da ponte de concreto, cerca de 30 anos, além de poder agüentar uma carga similar”, disse Calil Junior, que estudou o assunto nos Estados Unidos durante um ano. “A tecnologia lá, assim como nos países europeus e na Austrália, é bastante difundida.”
As pesquisas desenvolvidas na Escola de Engenharia de São Carlos estão adaptando a tecnologia da construção de pontes de madeira para a realidade brasileira, tanto do ponto de vista de tipos de madeira como de tecnologia de montagem.
“Utilizamos apenas madeiras de reflorestamento, como pinus e eucaliptos. As madeira roliças, por exemplo, utilizadas em postes, também recebem um tratamento especial”, disse.
A nova técnica está se popularizando por aqui. Em São Paulo, já foram levantadas seis pontes do tipo. “Seis estão em estradas e uma na cidade de São Carlos, que é a primeira ponte urbana de madeira da América do Sul”, disse Calil, que participou da construção das seis e tem um projeto temático financiado pela FAPESP sobre o tema.
Divulgar a técnica e treinar profissionais brasileiros para usar mais a madeira é outro objetivo do projeto de pesquisa. “Quanto mais conhecimento, mais eficiente é a construção”, acredita Calil. Das quatro técnicas usadas para a construção de pontes de madeira, uma é mista. “O concreto também é usado nesse caso”, explica.
Fonte: Ambiente Brasil – 16/02/2004
“O metro quadrado de uma ponte de madeira sai por R$ 400, enquanto as de concreto custam R$ 1,5 mil, ou seja, quase quatro vezes mais”, disse à Agência FAPESP Carlito Calil Junior, professor da Escola de Engenharia de São Carlos, instituição de ensino e pesquisa ligada à Universidade de São Paulo.
Diferente das pontes de madeira muito utilizadas no passado, a nova técnica permite a construção de estruturas tão resistentes quanto as de concreto. O diferencial é uma série de detalhes que vão do tratamento da madeira à forma como as vigas são dispostas na montagem. A ponte de madeira também pode ser construída muito mais rapidamente.
“A durabilidade média é a mesma do que a da ponte de concreto, cerca de 30 anos, além de poder agüentar uma carga similar”, disse Calil Junior, que estudou o assunto nos Estados Unidos durante um ano. “A tecnologia lá, assim como nos países europeus e na Austrália, é bastante difundida.”
As pesquisas desenvolvidas na Escola de Engenharia de São Carlos estão adaptando a tecnologia da construção de pontes de madeira para a realidade brasileira, tanto do ponto de vista de tipos de madeira como de tecnologia de montagem.
“Utilizamos apenas madeiras de reflorestamento, como pinus e eucaliptos. As madeira roliças, por exemplo, utilizadas em postes, também recebem um tratamento especial”, disse.
A nova técnica está se popularizando por aqui. Em São Paulo, já foram levantadas seis pontes do tipo. “Seis estão em estradas e uma na cidade de São Carlos, que é a primeira ponte urbana de madeira da América do Sul”, disse Calil, que participou da construção das seis e tem um projeto temático financiado pela FAPESP sobre o tema.
Divulgar a técnica e treinar profissionais brasileiros para usar mais a madeira é outro objetivo do projeto de pesquisa. “Quanto mais conhecimento, mais eficiente é a construção”, acredita Calil. Das quatro técnicas usadas para a construção de pontes de madeira, uma é mista. “O concreto também é usado nesse caso”, explica.
Fonte: Ambiente Brasil – 16/02/2004
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