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Notícias
23
abr
2009
(CARBONO)
América do Sul é preferida para créditos florestais
Pesquisa realizada com investidores do mercado de carbono revelou que os projetos em países sul-americanos são os mais desejados, sendo considerados altamente atrativos por 88% dos entrevistados.
O estudo "The Forest Carbon Offsetting Survey 2009" (http://www.ecosecurities.com/Standalone/Forest_Carbon_Offsetting_Trends_Survey_2009/default.aspx#19721), que ouviu 120 corporações e 21 empresas de mercado de carbono do muito inteiro, teve como objetivo saber o que pensam os investidores sobre a compensação de dióxido de carbono (CO2) através de projetos florestais.
Realizada pelas empresas EcoSecurities, Conservation International, The Climate, Community and Biodiversity Alliance, e ClimateBiz.com, a pesquisa responde que tipos de projetos são os mais desejados assim como o que as empresas procuram quando investem neles.
“Com os EUA aumentando significativamente sua participação com relação às mudanças climáticas e as negociações do novo tratado climático em dezembro, este é um ano muito importante para as Florestas”, comentou o presidente da EcoSecurities, Pedro Moura Costa.
Apesar da localização dos projetos não afetarem tanto o impacto de reduções de emissões em termos globais, os entrevistados revelaram preferências por créditos de carbono da América do Sul. Em seguida vem a África e o sudeste asiático, com 71% e 69% de aprovação. A região que desperta menos interesse é o Oriente Médio, com 33%.
O que os Investidores querem
Compradores de permissões em sua grande maioria, quase 90%, consideram projetos de desmatamento e reflorestamento com árvores nativas os mais desejáveis, seguidos por agroflorestais e de turfa, com 81% e 75% respectivamente. Por outro lado, apenas 40% vêem o plantio de árvores comerciais atrativo.
“O desmatamento responde por 20% das emissões globais de gases do efeito estufa, as empresas devem dar seu apoio para projetos que combatam esse problema”, afirmou um dos investidores.
O fator mais importante que empresas consideram quando vão comprar permissões é o tipo de padrão de qualidade utilizado, com o Voluntary Carbon Standard(VCS) e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sendo os mais reconhecidos e mais desejáveis para mais da metade dos pesquisados. Existe ainda pouco conhecimento sobre a área, quase 60% dos entrevistados admitiram não saber o suficiente sobre outros padrões.
Outros fatores que são levados em conta são a experiência e a reputação do desenvolvedor do projeto e os benefícios criados por eles, como impactos nas comunidades e nos ecossistemas.
“Devidamente qualificados, esses projetos são responsáveis pelos créditos que mais apresentam vantagens para a biodiversidade”, defendeu um dos pesquisados.
Panorama Político
A pesquisa mostrou que 74% dos entrevistados gostariam de ver os projetos florestais incluídos dentro do novo tratado que substituirá Quioto em 2012. Os que querem os projetos na terceira fase do Esquema Europeu de Comércio de Emissões também passam dos 70%.
Este amplo apoio a inclusão dos créditos florestais nos futuros esquemas regulatórios parece mostrar que eles já são aceitos como uma forma de se conseguir créditos a um bom custo e ainda ajudar no combate ao aquecimento global.
“É muito encorajador ver as empresas começando a reconhecer os benefícios dos projetos florestais, não apenas em termos de robustez dos créditos de carbono, mas também ajudando a reduzir os problemas das mudanças climáticas e do desmatamento”, conclui Costa.
O estudo "The Forest Carbon Offsetting Survey 2009" (http://www.ecosecurities.com/Standalone/Forest_Carbon_Offsetting_Trends_Survey_2009/default.aspx#19721), que ouviu 120 corporações e 21 empresas de mercado de carbono do muito inteiro, teve como objetivo saber o que pensam os investidores sobre a compensação de dióxido de carbono (CO2) através de projetos florestais.
Realizada pelas empresas EcoSecurities, Conservation International, The Climate, Community and Biodiversity Alliance, e ClimateBiz.com, a pesquisa responde que tipos de projetos são os mais desejados assim como o que as empresas procuram quando investem neles.
“Com os EUA aumentando significativamente sua participação com relação às mudanças climáticas e as negociações do novo tratado climático em dezembro, este é um ano muito importante para as Florestas”, comentou o presidente da EcoSecurities, Pedro Moura Costa.
Apesar da localização dos projetos não afetarem tanto o impacto de reduções de emissões em termos globais, os entrevistados revelaram preferências por créditos de carbono da América do Sul. Em seguida vem a África e o sudeste asiático, com 71% e 69% de aprovação. A região que desperta menos interesse é o Oriente Médio, com 33%.
O que os Investidores querem
Compradores de permissões em sua grande maioria, quase 90%, consideram projetos de desmatamento e reflorestamento com árvores nativas os mais desejáveis, seguidos por agroflorestais e de turfa, com 81% e 75% respectivamente. Por outro lado, apenas 40% vêem o plantio de árvores comerciais atrativo.
“O desmatamento responde por 20% das emissões globais de gases do efeito estufa, as empresas devem dar seu apoio para projetos que combatam esse problema”, afirmou um dos investidores.
O fator mais importante que empresas consideram quando vão comprar permissões é o tipo de padrão de qualidade utilizado, com o Voluntary Carbon Standard(VCS) e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sendo os mais reconhecidos e mais desejáveis para mais da metade dos pesquisados. Existe ainda pouco conhecimento sobre a área, quase 60% dos entrevistados admitiram não saber o suficiente sobre outros padrões.
Outros fatores que são levados em conta são a experiência e a reputação do desenvolvedor do projeto e os benefícios criados por eles, como impactos nas comunidades e nos ecossistemas.
“Devidamente qualificados, esses projetos são responsáveis pelos créditos que mais apresentam vantagens para a biodiversidade”, defendeu um dos pesquisados.
Panorama Político
A pesquisa mostrou que 74% dos entrevistados gostariam de ver os projetos florestais incluídos dentro do novo tratado que substituirá Quioto em 2012. Os que querem os projetos na terceira fase do Esquema Europeu de Comércio de Emissões também passam dos 70%.
Este amplo apoio a inclusão dos créditos florestais nos futuros esquemas regulatórios parece mostrar que eles já são aceitos como uma forma de se conseguir créditos a um bom custo e ainda ajudar no combate ao aquecimento global.
“É muito encorajador ver as empresas começando a reconhecer os benefícios dos projetos florestais, não apenas em termos de robustez dos créditos de carbono, mas também ajudando a reduzir os problemas das mudanças climáticas e do desmatamento”, conclui Costa.
Fonte: Envolverde/Carbono Brasil
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