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Notícias
16
abr
2009
(PAPEL E CELULOSE)
Papel certificado toma lugar do reciclado
O consumo de papel reciclado - que já foi considerado símbolo do "ecologicamente correto"-, está em queda. Aos poucos, seu uso está sendo substituído por papéis com outros selos de sustentabilidade, como o FSC, que atesta que o produto vem de florestas plantadas, e o Carbon Footprint - que informa ao consumidor o total de carbono que o produto emite na atmosfera.
A mudança é fruto da redução de custos por parte dos grandes consumidores de papel e também da melhora dos padrões ambientais da indústria papeleira, por exigência de clientes internacionais. "O papel branco de origem certificada é equivalente ao papel reciclado, em termos de impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas plantadas", afirma Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, entidade que reúne fabricantes de celulose e papel. Além disso, a crise internacional colocou um freio na demanda por papel em geral, entre eles o reciclado.
"Desde janeiro, a demanda por papéis para imprimir e escrever caiu 25%. A demanda pelo reciclado teve queda semelhante", diz Elizabeth. O mercado nacional de papéis para imprimir e escrever é de 1,2 milhões de toneladas/ano, das quais 10% são papel reciclado.
Mesmo empresas que foram precursoras no uso em grande escala do papel reciclado, como a fabricante de cosméticos Natura e o Banco Real, já reduziram o uso desse papel. No ano passado, a Natura aboliu o reciclado dos seus catálogos, que passaram a ser impressos em papel couché, e agora o fará no relatório anual de resultados.
De acordo com Marcelo Soderi, gerente de comunicação da Natura, a troca foi motivada por critérios ambientais e redução de custos. "Usar papel reciclado foi um diferencial de mercado. Hoje, não é mais”.
Foi o mesmo raciocínio do Banco Real, que restringiu o uso do papel reciclado para material promocional e talões de cheques. Nos escritórios, o papel branco voltou à cena, causando estranheza nos funcionários, conta Linda Murosawa, superintendente do grupo Santander. "Em 2005, quando ampliamos o uso do reciclado, havia poucos fornecedores de papel branco certificados", diz, ponderando que o custo também pesou para a redução do uso.
Nova tendência
De olho na demanda por papéis com selo verde, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) fez o mapeamento dos gases de efeito estufa do processo de produção de sua fábrica em Jacareí (SP) e será a primeira no País a ostentar o selo Carbon Footprint - além dela, só a fabricante norueguesa Sodra possui a certificação. "O uso de papel com selos de bom manejo florestal já está consolidado. A próxima demanda será pelo selo de emissões de carbono, e nos antecipamos", diz José Luciano Penido, diretor-presidente da VCP. A Suzano, que detém a maior fatia do mercado de papel reciclado, também já exibe um selo de neutralização das emissões.
A mudança é fruto da redução de custos por parte dos grandes consumidores de papel e também da melhora dos padrões ambientais da indústria papeleira, por exigência de clientes internacionais. "O papel branco de origem certificada é equivalente ao papel reciclado, em termos de impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas plantadas", afirma Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, entidade que reúne fabricantes de celulose e papel. Além disso, a crise internacional colocou um freio na demanda por papel em geral, entre eles o reciclado.
"Desde janeiro, a demanda por papéis para imprimir e escrever caiu 25%. A demanda pelo reciclado teve queda semelhante", diz Elizabeth. O mercado nacional de papéis para imprimir e escrever é de 1,2 milhões de toneladas/ano, das quais 10% são papel reciclado.
Mesmo empresas que foram precursoras no uso em grande escala do papel reciclado, como a fabricante de cosméticos Natura e o Banco Real, já reduziram o uso desse papel. No ano passado, a Natura aboliu o reciclado dos seus catálogos, que passaram a ser impressos em papel couché, e agora o fará no relatório anual de resultados.
De acordo com Marcelo Soderi, gerente de comunicação da Natura, a troca foi motivada por critérios ambientais e redução de custos. "Usar papel reciclado foi um diferencial de mercado. Hoje, não é mais”.
Foi o mesmo raciocínio do Banco Real, que restringiu o uso do papel reciclado para material promocional e talões de cheques. Nos escritórios, o papel branco voltou à cena, causando estranheza nos funcionários, conta Linda Murosawa, superintendente do grupo Santander. "Em 2005, quando ampliamos o uso do reciclado, havia poucos fornecedores de papel branco certificados", diz, ponderando que o custo também pesou para a redução do uso.
Nova tendência
De olho na demanda por papéis com selo verde, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) fez o mapeamento dos gases de efeito estufa do processo de produção de sua fábrica em Jacareí (SP) e será a primeira no País a ostentar o selo Carbon Footprint - além dela, só a fabricante norueguesa Sodra possui a certificação. "O uso de papel com selos de bom manejo florestal já está consolidado. A próxima demanda será pelo selo de emissões de carbono, e nos antecipamos", diz José Luciano Penido, diretor-presidente da VCP. A Suzano, que detém a maior fatia do mercado de papel reciclado, também já exibe um selo de neutralização das emissões.
Fonte: O Estado de São Paulo/Celulose Online
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