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Notícias
15
abr
2009
(SETOR FLORESTAL)
Stephanes prepara programa para conter avanço da pecuária nas florestas
O ministro da Agricultura Reinhold Stephanes admitiu que a ocupação de terras pela pecuária de corte é um problema, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Stephanes disse que prepara um programa, que será apresentado até o final do ano, para conter a expansão da atividade em áreas de florestas, principalmente na Amazônia. "Desmatar cinco mil hectares para colocar cinco mil bois e criar dois empregos não faz sentido", afirmou.
O ministro ainda não divulgou os detalhes do programa, mas a ideia da proposta é fechar um acordo para que frigoríficos recusem animais criados em áreas de desmatamento ilegal, uma iniciativa semelhante à Moratória da Soja.
Stephanes lembrou que há outras formas de controle da movimentação de animais, como a Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica e um sistema da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para monitoramento via satélite.
Ao falar da legislação ambiental, Stephanes criticou o fato de o Ministério da Agricultura ter estado ausente das discussões ambientais nos últimos 30 anos, e defendeu mecanismos que permitam ao pequeno produtor seguir a legislação ambiental. "Um pequeno agricultor de 10 ou 20 hectares que está na beira de um rio ou de um riacho tem renda de, no máximo, mil reais por mês. Ele está no limite da sobrevivência. Se ele tirar duzentos reais (referente a 20% da reserva legal) e dos oitocentos reais tirar mais duzentos reais para recuperar área, a atividade fica inviável", contou. "Se isso acontecesse na cidade, daria uma greve", completou.
O ministro ainda não divulgou os detalhes do programa, mas a ideia da proposta é fechar um acordo para que frigoríficos recusem animais criados em áreas de desmatamento ilegal, uma iniciativa semelhante à Moratória da Soja.
Stephanes lembrou que há outras formas de controle da movimentação de animais, como a Guia de Trânsito Animal (GTA) eletrônica e um sistema da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para monitoramento via satélite.
Ao falar da legislação ambiental, Stephanes criticou o fato de o Ministério da Agricultura ter estado ausente das discussões ambientais nos últimos 30 anos, e defendeu mecanismos que permitam ao pequeno produtor seguir a legislação ambiental. "Um pequeno agricultor de 10 ou 20 hectares que está na beira de um rio ou de um riacho tem renda de, no máximo, mil reais por mês. Ele está no limite da sobrevivência. Se ele tirar duzentos reais (referente a 20% da reserva legal) e dos oitocentos reais tirar mais duzentos reais para recuperar área, a atividade fica inviável", contou. "Se isso acontecesse na cidade, daria uma greve", completou.
Fonte: Amazônia.org.br
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