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Notícias
12
abr
2009
(MEIO AMBIENTE)
Rede lança mapeamento inédito da Amazônia
Superar visões fragmentadas e fomentar iniciativas integradas, nacionais e internacionais, que contribuam para a consolidação de áreas protegidas e territórios indígenas, conservação e uso sustentável da Amazônia. Esses são os principais objetivos do mapa “Amazônia 2009 – Áreas Protegidas e Territórios Indígenas”, lançado no último dia 3 de abril pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg).
Desenvolvido com a participação de instituições de pesquisa, governamentais e da sociedade civil, do Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Colômbia e Guiana Francesa, o mapa é o primeiro a reunir todos os dados de áreas protegidas e territórios indígenas da floresta amazônica – que se espalha por nove países, 7,8 milhões de km² e que reúne 33 milhões de pessoas e 370 povos indígenas.
“Quando se fala da Amazônia, pensa-se apenas na porção brasileira da floresta. O mapa, entretanto, mostra toda sua dimensão, que transcende o nosso espaço nacional”, explica o coordenador da Raisg, Beto Ricardo.
Segundo os primeiros dados obtidos pelo mapa, o Brasil é um dos países que têm proporcionalmente menos territórios indígenas e áreas protegidas na Amazônia. São 39,6% da Amazônia brasileira sob proteção na forma de terras indígenas e unidades de conservação de vários tipos, contra 56% da Amazônia colombiana, 79,7% da equatoriana e 71,5% da venezuelana.
Tais porções dos vizinhos sul-americanos, em alguns casos, significam uma proporção grande do território dos países estabelecidos como protegidos. No Equador, por exemplo, as terras indígenas amazônicas reconhecidas pelo governo correspondem a 30% da área do país.
Metodologia
Os processos de demarcação da região são feitos de diferentes maneiras em cada país. Na Colômbia e no Equador, a Amazônia se estende até os municípios ou províncias que a delimitam. No Brasil há uma denominação chamada “Amazônia Legal” para sua porção da floresta. Porém, na confecção do mapa também foram levados em consideração limites de bacias hidrográficas e hidrogeográficos. Ainda foram levadas em conta as diferenças que cada país tem em fazer seus mapas cartográficos, adotando-se um padrão para o mapa final.
Este primeiro produto criado pela Raisg ainda é passível de revisões e críticas, de acordo com seus elaboradores. Porém serve de base sólida para os próximos recortes a serem feitos sobre a região. Em junho próximo, os membros da Rede irão se reunir no Peru para definir a agenda de confecção dos novos mapas. Até lá, todas as críticas enviadas serão utilizadas como fundamento para rever os novos levantamentos da região.
A partir de 2010 serão lançados os novos mapas, destacando os temas gás e petróleo, mineração, infraestrutura, comunidades e hidrovias.
“A importância da visão global da região tem inclusive a ver com o futuro do planeta, já que as maiores florestas do mundo estão aqui. Por exemplo, não existe até o momento um comitê das macrobacias amazônicas para pensar os recursos hídricos de maneira transnacional”, completa Beto Ricardo.
Para encontrar o mapa “Amazônia 2009 – Áreas Protegidas e Territórios Indígenas”, acesse http://www.raisg.socioambiental.org/.
Desenvolvido com a participação de instituições de pesquisa, governamentais e da sociedade civil, do Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Colômbia e Guiana Francesa, o mapa é o primeiro a reunir todos os dados de áreas protegidas e territórios indígenas da floresta amazônica – que se espalha por nove países, 7,8 milhões de km² e que reúne 33 milhões de pessoas e 370 povos indígenas.
“Quando se fala da Amazônia, pensa-se apenas na porção brasileira da floresta. O mapa, entretanto, mostra toda sua dimensão, que transcende o nosso espaço nacional”, explica o coordenador da Raisg, Beto Ricardo.
Segundo os primeiros dados obtidos pelo mapa, o Brasil é um dos países que têm proporcionalmente menos territórios indígenas e áreas protegidas na Amazônia. São 39,6% da Amazônia brasileira sob proteção na forma de terras indígenas e unidades de conservação de vários tipos, contra 56% da Amazônia colombiana, 79,7% da equatoriana e 71,5% da venezuelana.
Tais porções dos vizinhos sul-americanos, em alguns casos, significam uma proporção grande do território dos países estabelecidos como protegidos. No Equador, por exemplo, as terras indígenas amazônicas reconhecidas pelo governo correspondem a 30% da área do país.
Metodologia
Os processos de demarcação da região são feitos de diferentes maneiras em cada país. Na Colômbia e no Equador, a Amazônia se estende até os municípios ou províncias que a delimitam. No Brasil há uma denominação chamada “Amazônia Legal” para sua porção da floresta. Porém, na confecção do mapa também foram levados em consideração limites de bacias hidrográficas e hidrogeográficos. Ainda foram levadas em conta as diferenças que cada país tem em fazer seus mapas cartográficos, adotando-se um padrão para o mapa final.
Este primeiro produto criado pela Raisg ainda é passível de revisões e críticas, de acordo com seus elaboradores. Porém serve de base sólida para os próximos recortes a serem feitos sobre a região. Em junho próximo, os membros da Rede irão se reunir no Peru para definir a agenda de confecção dos novos mapas. Até lá, todas as críticas enviadas serão utilizadas como fundamento para rever os novos levantamentos da região.
A partir de 2010 serão lançados os novos mapas, destacando os temas gás e petróleo, mineração, infraestrutura, comunidades e hidrovias.
“A importância da visão global da região tem inclusive a ver com o futuro do planeta, já que as maiores florestas do mundo estão aqui. Por exemplo, não existe até o momento um comitê das macrobacias amazônicas para pensar os recursos hídricos de maneira transnacional”, completa Beto Ricardo.
Para encontrar o mapa “Amazônia 2009 – Áreas Protegidas e Territórios Indígenas”, acesse http://www.raisg.socioambiental.org/.
Fonte: Envolverde/Aprendiz
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