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Notícias
03
abr
2009
(PAPEL E CELULOSE)
Fabricantes de celulose freiam investimentos
Além de encabeçar a lista dos maiores prejuízos do ano anterior, com a Aracruz, as indústrias de papel e celulose são as mais numerosas no ranking elaborado pela consultoria Economática. O prejuízo líquido somado das quatro maiores empresas do setor - Aracruz, Votorantim Celulose e Papel (VCP), Klabin e Suzano - chegou a R$ 6,3 bilhões.
O resultado contábil negativo se deve principalmente ao endividamento que as empresas tomaram em dólares para ampliar a capacidade produtiva, de acordo com o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros. "Com exceção da Aracruz, que fez apostas de curto prazo, uma boa parte dos prejuízos foi por causa da valorização cambial", diz. Sozinha, a Aracruz registrou um prejuízo de R$ 4,2 bilhões, por causa de operações com derivativos.
Para Vieira, os resultados do primeiro trimestre de 2009, período em que o câmbio esteve estabilizado, serão importantes para avaliar o resultado operacional das empresas.
"A variação cambial pegou as indústrias no contrapé, num momento em que se preparavam para investir na ampliação da capacidade de produção", diz o analista da corretora Geração Futuro, Felipe Ruppenthal. Segundo ele, esses prejuízos não representam necessariamente despesas de caixa.
Ruppenthal diz que os investimentos devem continuar em 2009, porém num ritmo menor. "A VCP anunciou início do projeto em Três Lagoas (MS), e a Suzano também disse que vai manter os investimentos no Nordeste." Mas vários projetos de expansão, como o das unidades de Guaiba (RS) e da Veracel, na Bahia, ambos da Aracruz, já foram suspensos.
O ano passado foi marcado por dois semestres completamente distintos, segundo Ruppenthal. "O primeiro veio de um aquecimento do mercado puxado pela demanda asiática, enquanto o segundo apresentou redução drástica no consumo", diz. Para o analista, a recuperação deve ocorrer apenas em 2010. "Os estoques mundiais e celulose continuam muito altos."
Para Luiz Otávio Broad, analista da Ágora Corretora, o primeiro trimestre ainda vai ser difícil para o setor. "Contabilmente os resultados serão positivos, porque nesse primeiro trimestre houve uma leve valorização do real", afirma.
Já Vieira, da Souza Barros, diz que as empresas ainda podem apresentar prejuízos neste início de ano. "Tudo depende do aquecimento da economia no período."
O resultado contábil negativo se deve principalmente ao endividamento que as empresas tomaram em dólares para ampliar a capacidade produtiva, de acordo com o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros. "Com exceção da Aracruz, que fez apostas de curto prazo, uma boa parte dos prejuízos foi por causa da valorização cambial", diz. Sozinha, a Aracruz registrou um prejuízo de R$ 4,2 bilhões, por causa de operações com derivativos.
Para Vieira, os resultados do primeiro trimestre de 2009, período em que o câmbio esteve estabilizado, serão importantes para avaliar o resultado operacional das empresas.
"A variação cambial pegou as indústrias no contrapé, num momento em que se preparavam para investir na ampliação da capacidade de produção", diz o analista da corretora Geração Futuro, Felipe Ruppenthal. Segundo ele, esses prejuízos não representam necessariamente despesas de caixa.
Ruppenthal diz que os investimentos devem continuar em 2009, porém num ritmo menor. "A VCP anunciou início do projeto em Três Lagoas (MS), e a Suzano também disse que vai manter os investimentos no Nordeste." Mas vários projetos de expansão, como o das unidades de Guaiba (RS) e da Veracel, na Bahia, ambos da Aracruz, já foram suspensos.
O ano passado foi marcado por dois semestres completamente distintos, segundo Ruppenthal. "O primeiro veio de um aquecimento do mercado puxado pela demanda asiática, enquanto o segundo apresentou redução drástica no consumo", diz. Para o analista, a recuperação deve ocorrer apenas em 2010. "Os estoques mundiais e celulose continuam muito altos."
Para Luiz Otávio Broad, analista da Ágora Corretora, o primeiro trimestre ainda vai ser difícil para o setor. "Contabilmente os resultados serão positivos, porque nesse primeiro trimestre houve uma leve valorização do real", afirma.
Já Vieira, da Souza Barros, diz que as empresas ainda podem apresentar prejuízos neste início de ano. "Tudo depende do aquecimento da economia no período."
Fonte: Último Segundo. Adaptado por Celulose Online
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