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Notícias
02
abr
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Operação identifica mais de cem empresas fantasmas de madeira no PA
Empresas de fachada 'esquentavam' madeira extraída ilegalmente. Lavagem de dinheiro de outros crimes está sendo investigada.
Operação do Ibama bloqueou em março as atividades de mais de cem empresas que estavam vendendo madeira ilegalmente no estado.
De acordo com o chefe de Fiscalização do órgão federal no estado, Leandro Aranha, a ação, batizada de “Caça-Fantasma” contabiliza, após um mês de funcionamento, cerca de R$ 100 milhões em multas.
Aranha explica que as empresas autuadas, normalmente registradas como “comércios de madeira”, são de fachada e servem para fornecer documentação a produtos florestais de reservas, florestas públicas e terras indígenas. “No endereço de muitas delas há outros tipos de negócio, como oficinas ou padarias”, explica o chefe de Fiscalização.
“Os indícios apontam que são vários os grupos atuando com isso, não apenas uma quadrilha”, afirma. As investigações para apurar como se organizam esses criminosos ambientais continuam.
De acordo com nota divulgada pelo Ibama nesta segunda-feira (30), os municípios incluídos na operação são Belém e região metropolitana, Santarém, Bom Jesus do Tocantins, Goianésia, Dom Eliseu e Novo Progresso.
Lavagem de dinheiro
A lavagem de dinheiro oriundo de outros tipos de crime também está sendo investigada. “Temos casos de empresas que compram resíduos de madeira por R$ 1250 o metro cúbico e revendem por R$ 250. Aí só pode haver lavagem”, comenta Aranha.
As empresas vistoriadas foram escolhidas porque faziam movimentações suspeitas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), em que é registrado o comércio de madeira. O esquema movimentou, segundo o Ibama, mais de R$ 250 milhões em 2008.
As empresas comercializaram, entre 2008 e 2009, mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira e carvão ilegais, e de acordo com o órgão federal de proteção ambiental, uma parte da madeira estava sendo exportada.
A operação “Caça-Fantasma” foi motivada por dados suspeitos levantados em 2008 que apontavam, por exemplo, que o Pará estava exportando mais madeira e carvão do que produzia indício de que havia material chegando de estados vizinhos e sendo “esquentado” com documentação paraense fraudulenta.
Operação do Ibama bloqueou em março as atividades de mais de cem empresas que estavam vendendo madeira ilegalmente no estado.
De acordo com o chefe de Fiscalização do órgão federal no estado, Leandro Aranha, a ação, batizada de “Caça-Fantasma” contabiliza, após um mês de funcionamento, cerca de R$ 100 milhões em multas.
Aranha explica que as empresas autuadas, normalmente registradas como “comércios de madeira”, são de fachada e servem para fornecer documentação a produtos florestais de reservas, florestas públicas e terras indígenas. “No endereço de muitas delas há outros tipos de negócio, como oficinas ou padarias”, explica o chefe de Fiscalização.
“Os indícios apontam que são vários os grupos atuando com isso, não apenas uma quadrilha”, afirma. As investigações para apurar como se organizam esses criminosos ambientais continuam.
De acordo com nota divulgada pelo Ibama nesta segunda-feira (30), os municípios incluídos na operação são Belém e região metropolitana, Santarém, Bom Jesus do Tocantins, Goianésia, Dom Eliseu e Novo Progresso.
Lavagem de dinheiro
A lavagem de dinheiro oriundo de outros tipos de crime também está sendo investigada. “Temos casos de empresas que compram resíduos de madeira por R$ 1250 o metro cúbico e revendem por R$ 250. Aí só pode haver lavagem”, comenta Aranha.
As empresas vistoriadas foram escolhidas porque faziam movimentações suspeitas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), em que é registrado o comércio de madeira. O esquema movimentou, segundo o Ibama, mais de R$ 250 milhões em 2008.
As empresas comercializaram, entre 2008 e 2009, mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira e carvão ilegais, e de acordo com o órgão federal de proteção ambiental, uma parte da madeira estava sendo exportada.
A operação “Caça-Fantasma” foi motivada por dados suspeitos levantados em 2008 que apontavam, por exemplo, que o Pará estava exportando mais madeira e carvão do que produzia indício de que havia material chegando de estados vizinhos e sendo “esquentado” com documentação paraense fraudulenta.
Fonte: Globo amazônia
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