Voltar
Notícias
28
mar
2009
(MEIO AMBIENTE)
Agricultores enfrentam dilema crescente com mudança climática
Os agricultores do futuro terão de administrar gados bovino e ovino que liberem menos metano, lavouras que emitam menos óxido nitroso e tornarem-se especialistas em reportar suas emissões de gases causadores do efeito estufa ao governo.
A agricultura é uma fonte importante de gases-estufa e em todo o mundo a participação do setor aumentará à medida que subir a demanda por alimentos de uma população cada vez maior, disse o cientista Richard John Eckard, da Universidade de Melbourne, na quinta-feira.
Os agricultores, no entanto, estão enfrentando um desafio quase impossível: alimentar o mundo enquanto buscam reduzir as emissões e se adaptar aos extremos de secas e enchentes decorrentes do aquecimento global, afirmou ele.
Nos próximos anos, os fazendeiros terão de monitorar e relatar as emissões enquanto mais países voltam-se para a comercialização de emissões.
"Queremos que a agricultura alimente o mundo. Queremos que os agricultores sejam viáveis e continuem aumentando a taxa de crescimento de produtividade. Ao mesmo tempo, lhes dizemos que vão enfrentar um clima mais ríspido ao qual eles precisam se adaptar."
"Em cima disso, impõe-se uma regra de que agora você só pode emitir uma fração do que você estava emitindo", afirmou ele à Reuters desde Perth, na Austrália, durante uma conferência sobre mudança climática.
Eckard disse que a pesquisa para descobrir formas de reduzir essas emissões e ao mesmo tempo manter o crescimento da produção não avançou o suficiente.
A Austrália, país grande produtor de carne, laticínios, trigo e lã, quer lançar o esquema mais abrangente de negociação de emissões do mundo a partir de meados de 2010.
As emissões provenientes da agricultura estarão isentas ao menos até 2015 em parte porque a tecnologia para conter as emissões rurais ainda não está desenvolvida e também porque o aumento de custos ao setor rural não tem respaldo popular.
O governo afirmou, porém, estar determinado a reduzir as emissões provenientes da agricultura de uma forma ou de outra porque elas respondem por 16 por cento do total no país. Na Nova Zelândia, cerca de metade das emissões do país vem da agricultura.
A agricultura é uma fonte importante de gases-estufa e em todo o mundo a participação do setor aumentará à medida que subir a demanda por alimentos de uma população cada vez maior, disse o cientista Richard John Eckard, da Universidade de Melbourne, na quinta-feira.
Os agricultores, no entanto, estão enfrentando um desafio quase impossível: alimentar o mundo enquanto buscam reduzir as emissões e se adaptar aos extremos de secas e enchentes decorrentes do aquecimento global, afirmou ele.
Nos próximos anos, os fazendeiros terão de monitorar e relatar as emissões enquanto mais países voltam-se para a comercialização de emissões.
"Queremos que a agricultura alimente o mundo. Queremos que os agricultores sejam viáveis e continuem aumentando a taxa de crescimento de produtividade. Ao mesmo tempo, lhes dizemos que vão enfrentar um clima mais ríspido ao qual eles precisam se adaptar."
"Em cima disso, impõe-se uma regra de que agora você só pode emitir uma fração do que você estava emitindo", afirmou ele à Reuters desde Perth, na Austrália, durante uma conferência sobre mudança climática.
Eckard disse que a pesquisa para descobrir formas de reduzir essas emissões e ao mesmo tempo manter o crescimento da produção não avançou o suficiente.
A Austrália, país grande produtor de carne, laticínios, trigo e lã, quer lançar o esquema mais abrangente de negociação de emissões do mundo a partir de meados de 2010.
As emissões provenientes da agricultura estarão isentas ao menos até 2015 em parte porque a tecnologia para conter as emissões rurais ainda não está desenvolvida e também porque o aumento de custos ao setor rural não tem respaldo popular.
O governo afirmou, porém, estar determinado a reduzir as emissões provenientes da agricultura de uma forma ou de outra porque elas respondem por 16 por cento do total no país. Na Nova Zelândia, cerca de metade das emissões do país vem da agricultura.
Fonte: Estadão Online
Notícias em destaque
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)
IX Prêmio Serviço Florestal reconhece estudos que apontam novos rumos para a recuperação florestal no Brasil
Prêmio contou com parceria do CNPq da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e estimula a produção...
(EVENTOS)
Brasil pode reduzir incêndios florestais e Mato Grosso mostra o caminho
A prevenção nunca foi tão determinante para proteger vidas, biodiversidade e produção agropecuária no...
(QUEIMADAS)














