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Notícias
26
mar
2009
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Exportação de manufaturados cai 34% no Brasil
A crise de crédito e de consumo derrubou as exportações dos manufaturados brasileiros. As vendas externas desses produtos encerraram o primeiro bimestre com a maior queda em 20 anos, aponta a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em janeiro e fevereiro, a receita de exportação de manufaturados recuou 34% na comparação com o mesmo período de 2008. A última queda anual ocorreu em 1999 e foi de 7%.
Da perda de US$ 6,6 bilhões nas exportações no primeiro bimestre de 2009 na comparação anual, quase 70% provêm dos manufaturados. Já os produtos básicos tiveram retração de 9,7% no bimestre. "O quadro é preocupante", diz o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro. Ele destaca que os manufaturados têm forte efeito multiplicador no emprego e na renda. Até os anos 90, a cada US$ 1 bilhão de manufaturados exportados eram gerados 50 mil empregos. Nos básicos, esse número não passava de 20 mil, informa a AE.
No primeiro bimestre, os manufaturados que apresentaram maiores quedas de exportação foram automóveis, com US$ 345,6 milhões; máquinas (US$ 192 milhões); bombas e compressores (US$ 163,6 milhões); aviões (US$ 119,9 milhões) e celulares (U$ 105,6 milhões), mostra levantamento do economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. Ele observa que, se fosse pelo câmbio que se desvalorizou 20,8% nos últimos seis meses, a exportação de manufaturados deveria subir: "O tipo de crise que estamos vivendo, baseada na falta de crédito, tende a afetar investimentos e bens de consumo".
A Mabe, fabricante de eletrodomésticos com as marcas GE e Dako, por exemplo, teve queda de 15% nas exportações em fevereiro ante o mesmo mês de 2008. "Os números de fevereiro indicam que a crise atingiu os países emergentes", diz o presidente da companhia para o Mercosul, Patricio Mendizábal. No Brasil, a filial da empresa mexicana vende fogões para a América Latina e África.
Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) indica que a receita de exportação de eletrodomésticos caiu 31,6% no primeiro bimestre de 2009 na comparação anual. Os celulares sofreram tombo maior, de 44%; nos eletrônicos houve retração de 32,2%. De acordo com a sondagem, 68% das empresas consultadas viram a exportação recuar no período.
A redução na demanda externa provocou forte ajuste na produção das exportadoras. Em fevereiro, a Embraer demitiu 4,2 mil funcionários por causa da redução nas expectativas de vendas. Em novembro, planejava produzir 270 aviões este ano; agora prevê 242 entregas. Também a Embraco, que produz compressores e tem 70% do faturamento baseado nas exportações, reduziu em 5,7% o salário de 4,6 mil funcionários neste mês.
Da perda de US$ 6,6 bilhões nas exportações no primeiro bimestre de 2009 na comparação anual, quase 70% provêm dos manufaturados. Já os produtos básicos tiveram retração de 9,7% no bimestre. "O quadro é preocupante", diz o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro. Ele destaca que os manufaturados têm forte efeito multiplicador no emprego e na renda. Até os anos 90, a cada US$ 1 bilhão de manufaturados exportados eram gerados 50 mil empregos. Nos básicos, esse número não passava de 20 mil, informa a AE.
No primeiro bimestre, os manufaturados que apresentaram maiores quedas de exportação foram automóveis, com US$ 345,6 milhões; máquinas (US$ 192 milhões); bombas e compressores (US$ 163,6 milhões); aviões (US$ 119,9 milhões) e celulares (U$ 105,6 milhões), mostra levantamento do economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. Ele observa que, se fosse pelo câmbio que se desvalorizou 20,8% nos últimos seis meses, a exportação de manufaturados deveria subir: "O tipo de crise que estamos vivendo, baseada na falta de crédito, tende a afetar investimentos e bens de consumo".
A Mabe, fabricante de eletrodomésticos com as marcas GE e Dako, por exemplo, teve queda de 15% nas exportações em fevereiro ante o mesmo mês de 2008. "Os números de fevereiro indicam que a crise atingiu os países emergentes", diz o presidente da companhia para o Mercosul, Patricio Mendizábal. No Brasil, a filial da empresa mexicana vende fogões para a América Latina e África.
Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) indica que a receita de exportação de eletrodomésticos caiu 31,6% no primeiro bimestre de 2009 na comparação anual. Os celulares sofreram tombo maior, de 44%; nos eletrônicos houve retração de 32,2%. De acordo com a sondagem, 68% das empresas consultadas viram a exportação recuar no período.
A redução na demanda externa provocou forte ajuste na produção das exportadoras. Em fevereiro, a Embraer demitiu 4,2 mil funcionários por causa da redução nas expectativas de vendas. Em novembro, planejava produzir 270 aviões este ano; agora prevê 242 entregas. Também a Embraco, que produz compressores e tem 70% do faturamento baseado nas exportações, reduziu em 5,7% o salário de 4,6 mil funcionários neste mês.
Fonte: Portugal Digital - http://www.global21.com.br
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