Voltar
Notícias
24
mar
2009
(CARBONO)
População urbana emite menos CO2 que a rural
As grandes cidades estão injustamente levando a fama pela emissão de gases do efeito estufa, embora suas taxas de emissão sejam bem inferiores às respectivas médias nacionais, segundo um estudo divulgado pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
São Paulo e Rio de Janeiro, únicas cidades sul-americanas analisadas, têm emissões de carbono substancialmente inferiores à média brasileira, que é elevada por causa do desmatamento e da produção pecuária, de acordo com o estudo.
O relatório analisou apenas a poluição gerada diretamente pela cidade, descontando o resultado da produção dos bens consumidos por seus habitantes. Os cientistas dizem que a emissão de carbono por atividades humanas é a principal razão para o aquecimento global.
"Embora a concentração de pessoas, empresas, veículos e lixo nas cidades seja habitualmente vista como um 'problema', as altas concentrações populacionais também podem trazer uma variedade de vantagens para a gestão ambiental", disse o relatório, que reúne estudos publicados nos últimos 13 anos.
"Os verdadeiros culpados da mudança climática não são as cidades propriamente ditas, mas os estilos de vida com consumo elevado das pessoas que vivem em todos esses países ricos", disse David Dodman, autor do relatório.
Ele analisou as emissões per capita de grandes cidades na Europa, na Ásia e nas Américas. Londres, por exemplo, emitiu em 2006 44,3 milhões de toneladas de CO2, ou 8 por cento do total nacional. Mas a emissão per capita da metrópole de 7 milhões de pessoas ficou em "apenas" 6,18 toneladas, ou 55 por cento abaixo da média de 2004 no Reino Unido, 11,19 toneladas.
Já Nova York tinha em 2005 uma emissão per capita de 7,1 toneladas de carbono, enquanto em 2004 a média por norte-americano havia sido mais do que o triplo - 23,92 toneladas.
O estudo diz que Nova York mantém uma média relativamente baixa porque a cidade tem prédios muito adensados, moradias em geral pequenas e um uso intensivo dos transportes coletivos.
Já Washington, que tem muitos prédios públicos em comparação com uma população metropolitana relativamente pequena, ficou com uma emissão per capita mais próxima da média nacional, 19,7 toneladas.
As únicas cidades a contrariarem a regra foram centros industriais como Pequim e Xangai.
"Muitos processos industriais poluidores e carbono-intensivos não são mais localizados na Europa e América do Norte, (e sim) situados em outros lugares do mundo para tirar vantagem dos custos trabalhistas menores e da fiscalização ambiental menos rígida", disse o relatório.
São Paulo e Rio de Janeiro, únicas cidades sul-americanas analisadas, têm emissões de carbono substancialmente inferiores à média brasileira, que é elevada por causa do desmatamento e da produção pecuária, de acordo com o estudo.
O relatório analisou apenas a poluição gerada diretamente pela cidade, descontando o resultado da produção dos bens consumidos por seus habitantes. Os cientistas dizem que a emissão de carbono por atividades humanas é a principal razão para o aquecimento global.
"Embora a concentração de pessoas, empresas, veículos e lixo nas cidades seja habitualmente vista como um 'problema', as altas concentrações populacionais também podem trazer uma variedade de vantagens para a gestão ambiental", disse o relatório, que reúne estudos publicados nos últimos 13 anos.
"Os verdadeiros culpados da mudança climática não são as cidades propriamente ditas, mas os estilos de vida com consumo elevado das pessoas que vivem em todos esses países ricos", disse David Dodman, autor do relatório.
Ele analisou as emissões per capita de grandes cidades na Europa, na Ásia e nas Américas. Londres, por exemplo, emitiu em 2006 44,3 milhões de toneladas de CO2, ou 8 por cento do total nacional. Mas a emissão per capita da metrópole de 7 milhões de pessoas ficou em "apenas" 6,18 toneladas, ou 55 por cento abaixo da média de 2004 no Reino Unido, 11,19 toneladas.
Já Nova York tinha em 2005 uma emissão per capita de 7,1 toneladas de carbono, enquanto em 2004 a média por norte-americano havia sido mais do que o triplo - 23,92 toneladas.
O estudo diz que Nova York mantém uma média relativamente baixa porque a cidade tem prédios muito adensados, moradias em geral pequenas e um uso intensivo dos transportes coletivos.
Já Washington, que tem muitos prédios públicos em comparação com uma população metropolitana relativamente pequena, ficou com uma emissão per capita mais próxima da média nacional, 19,7 toneladas.
As únicas cidades a contrariarem a regra foram centros industriais como Pequim e Xangai.
"Muitos processos industriais poluidores e carbono-intensivos não são mais localizados na Europa e América do Norte, (e sim) situados em outros lugares do mundo para tirar vantagem dos custos trabalhistas menores e da fiscalização ambiental menos rígida", disse o relatório.
Fonte: Estadão Online
Notícias em destaque

Com "Abrace este Projeto", Arauco e SENAI-MS transformam vidas e qualificam mão de obra para a indústria de celulose
Iniciativa visa capacitar mão de obra e fortalecer a economia regional com cursos técnicos em áreas estratégicas e...
(GERAL)

400 associações de produtos florestais assinam carta conjunta a Trump
Mais de 400 associações, empresas e proprietários de terras que representam o setor de produtos florestais assinaram...
(INTERNACIONAL)

Documentário destaca protagonismo do Brasil na celulose e sustentabilidade global, com apoio da Ibá
Com estreia marcada para 23 de setembro no Discovery e HBO Max, produção reúne 15 empresas do setor florestal e mostra como...
(GERAL)

Típico do Sul, pinhão reúne benefícios para coração, intestino e imunidade
Além disso, semente auxilia nas funções cerebrais e no controle glicêmico.
Símbolo da região Sul do...
(AGRO)

A arquitetura propõe um diálogo entre a terra e luz do sol.
Descrição enviada pela equipe de projeto. A arquitetura da Cia Marítima da rua Oscar Freire propõe um diálogo...
(GERAL)

Minas Gerais dá início a mapeamento florestal inédito no Brasil
Expedição Silvicultura vai percorrer 14 estados e levantar dados estratégicos sobre a produção florestal...
(GERAL)