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Notícias
24
mar
2009
(MEIO AMBIENTE)
Artesanato sustentável conquista espaço no mercado
Peças com material reciclado ganham valor, ajudam na geração de emprego e a manter o equilíbrio ambiental.
Preocupados com o meio ambiente e com o compromisso social artesãos mineiros utilizam matérias recicladas e processos ecologicamente corretos para a produção artesanal. O trabalho feito com filtros de café usado, papelão e jornais velhos, peças de carro danificadas e até o antigo ferro de passar roupa estão ganhando o mercado internacional e reconhecimento nacional. Na data em que se comemora o Dia do Artesão, 19 de março, o Sebrae em Minas Gerais homenageia aqueles que transformam a criatividade e o talento em ocupação e renda.
Reaproveitar o que não tem mais serventia virou o desafio de um grupo de 26 artesãs de Betim. Juntas elas formam a Cooperativa Futurarte, que dá oportunidade de trabalho a mulheres carentes da comunidade. Pelas mãos das artesãs, jornais, revistas e lonas feitas com garrafas pet viram bolsas, bandejas, relógios e pastas escolares.
A cooperativa, que começou em 2004, produz duas mil peças por mês e gera um faturamento mensal de R$ 15 mil. Toda matéria-prima é doada pela comunidade e por empresas parceiras. As peças já são exportadas para os Estados Unidos, Alemanha, França e Espanha. “Lá fora o artesanato produzido de forma sustentável ganha mais valor. O que seria lixo para muita gente para nós é fonte de trabalho”, explica a coordenadora da cooperativa, Graziele Pierazoll.
O grupo é uma das seis unidades produtivas mineiras incluídas entre as 100 melhores do País. Elas foram vencedoras do Pêmio Top 100 de Artesanato, realizado pelo Sebrae para destacar o melhor da produção artesanal brasileira. Entre os critérios de seleção do prêmio estão aspectos relacionados ao respeito ao meio ambiente, compromisso social, eficiência produtiva e grau de inovação de produtos.
Para a artesã Simone Oliveira de Carangola, vencedora pela segunda vez da premiação, alguns materiais que iriam para o lixo podem ser matérias-primas de qualidade, como é o caso das luminárias que ela produz com filtro de café usado. Para cada luminária de aproximadamente 40 centímetros, Simone gasta nove coadores, ferro, tela galvanizada e rami (fibra vegetal). “É uma maneira barata, lucrativa e ecologicamente correta de fazer artesanato", comenta a artesã.
Já a artesã Sandra Monteiro ganhou pela primeira vez o prêmio. Ela representa a Associação Uberabense de Artesãos e Artistas. Sandra e o marido reproduzem fachadas de estabelecimentos comerciais das décadas de 20 a 40 utilizando retalhos de papelão e material reciclado.
A produção é de aproximadamente 150 miniaturas por mês. Em sete anos de trabalho, a artesã produziu 28 modelos. Os produtos são comercializados para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Alagoas e Goiás. “Ser selecionada entre as 100 melhores unidades produtivas do Brasil é um reconhecimento pelo trabalho e uma forma de divulgar nossos produtos”, conta Sandra.
Até ferro elétrico estragado serve para fazer artesanato. Em Curvelo e Araçuaí, 80 adolescentes de baixa renda da Cooperativa Dedo de Gente reproduzem personagens, animais e paisagens descritas por Guimarães Rosa utilizando sucata de ferro. “É um resgate cultural, que envolve fatores econômicos, sociais e o compromisso ambiental”, conta a gerente administrativa da cooperativa, Aline Fabrícia de Souza.
Para homenagear os artesãos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio da Superintendência de Artesanato, em parceira com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Assembléia Legislativa do Estado e Sebrae/MG, promovem, na quinta-feira (26), a exposição de artesanato cujo o tema é Pedras de Minas. Na ocasião, será apresentada uma publicação que ilustra a riqueza do artesanato mineiro produzido com pedras de várias regiões do estado.
Preocupados com o meio ambiente e com o compromisso social artesãos mineiros utilizam matérias recicladas e processos ecologicamente corretos para a produção artesanal. O trabalho feito com filtros de café usado, papelão e jornais velhos, peças de carro danificadas e até o antigo ferro de passar roupa estão ganhando o mercado internacional e reconhecimento nacional. Na data em que se comemora o Dia do Artesão, 19 de março, o Sebrae em Minas Gerais homenageia aqueles que transformam a criatividade e o talento em ocupação e renda.
Reaproveitar o que não tem mais serventia virou o desafio de um grupo de 26 artesãs de Betim. Juntas elas formam a Cooperativa Futurarte, que dá oportunidade de trabalho a mulheres carentes da comunidade. Pelas mãos das artesãs, jornais, revistas e lonas feitas com garrafas pet viram bolsas, bandejas, relógios e pastas escolares.
A cooperativa, que começou em 2004, produz duas mil peças por mês e gera um faturamento mensal de R$ 15 mil. Toda matéria-prima é doada pela comunidade e por empresas parceiras. As peças já são exportadas para os Estados Unidos, Alemanha, França e Espanha. “Lá fora o artesanato produzido de forma sustentável ganha mais valor. O que seria lixo para muita gente para nós é fonte de trabalho”, explica a coordenadora da cooperativa, Graziele Pierazoll.
O grupo é uma das seis unidades produtivas mineiras incluídas entre as 100 melhores do País. Elas foram vencedoras do Pêmio Top 100 de Artesanato, realizado pelo Sebrae para destacar o melhor da produção artesanal brasileira. Entre os critérios de seleção do prêmio estão aspectos relacionados ao respeito ao meio ambiente, compromisso social, eficiência produtiva e grau de inovação de produtos.
Para a artesã Simone Oliveira de Carangola, vencedora pela segunda vez da premiação, alguns materiais que iriam para o lixo podem ser matérias-primas de qualidade, como é o caso das luminárias que ela produz com filtro de café usado. Para cada luminária de aproximadamente 40 centímetros, Simone gasta nove coadores, ferro, tela galvanizada e rami (fibra vegetal). “É uma maneira barata, lucrativa e ecologicamente correta de fazer artesanato", comenta a artesã.
Já a artesã Sandra Monteiro ganhou pela primeira vez o prêmio. Ela representa a Associação Uberabense de Artesãos e Artistas. Sandra e o marido reproduzem fachadas de estabelecimentos comerciais das décadas de 20 a 40 utilizando retalhos de papelão e material reciclado.
A produção é de aproximadamente 150 miniaturas por mês. Em sete anos de trabalho, a artesã produziu 28 modelos. Os produtos são comercializados para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Alagoas e Goiás. “Ser selecionada entre as 100 melhores unidades produtivas do Brasil é um reconhecimento pelo trabalho e uma forma de divulgar nossos produtos”, conta Sandra.
Até ferro elétrico estragado serve para fazer artesanato. Em Curvelo e Araçuaí, 80 adolescentes de baixa renda da Cooperativa Dedo de Gente reproduzem personagens, animais e paisagens descritas por Guimarães Rosa utilizando sucata de ferro. “É um resgate cultural, que envolve fatores econômicos, sociais e o compromisso ambiental”, conta a gerente administrativa da cooperativa, Aline Fabrícia de Souza.
Para homenagear os artesãos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio da Superintendência de Artesanato, em parceira com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, Assembléia Legislativa do Estado e Sebrae/MG, promovem, na quinta-feira (26), a exposição de artesanato cujo o tema é Pedras de Minas. Na ocasião, será apresentada uma publicação que ilustra a riqueza do artesanato mineiro produzido com pedras de várias regiões do estado.
Fonte: Envolverde/Agência Sebrae
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