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Notícias
23
mar
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Marcenarias apostam no associativismo e crescem
Em 2006, o Sebrae reuniu as marcenarias num Arranjo Produtivo Local (APL). Quem apostou na organização, hoje, só tem motivos para comemorar. Estevão Carlos é um dos exemplos de prosperidade no setor madeireiro de Ariquemes em Rondônia. De empregado, ele virou dono de uma marcenaria!
“Esses empresários, na verdade, possuíam matéria-prima, mas não sabiam ainda o potencial que eles tinham de comercialização, de divulgação desses produtos e da exploração do nome Amazônia”, diz Mário Souza, do Sebrae de Rondônia. A fábrica de Luis Estevão produz janelas e portas. Aqui são feitas 20 peças por semana.
Com a ajuda do Sebrae, a empresa foi reorganizada. O empresário comprou novos equipamentos. E o gasto de R$ 1200 com aluguel de máquinas acabou. Ele também fez cursos de gestão e aprendeu a formatar preços.
“Você sabia quanto tinha custado cada produto, mas juntando com mão-de-obra e tudo mais, gastos, defasagem das máquinas, não dava para saber realmente o preço final do produto”, diz Luiz.
Com o Arranjo Produtivo Local, os empresários foram além. Criaram uma central de compra coletiva de matéria-prima. Só para se ter uma idéia, o custo da ferragem caiu 45% e os parafusos ficaram 60% mais baratos.
Os funcionários estudaram design e acabamento. O produto melhorou e os clientes apareceram. Hoje, a marcenaria vende portas e janelas para uma loja de materiais de construção de São Paulo. E também já é a fornecedora de produtos para uma construtora de casas pré-fabricadas em Minas Gerais.
“A gente batalha sempre e está conseguindo crescer. Isso é muito bom para todo mundo”, diz Francisco de Almeida Sobrinho. Móveis para escolas e igrejas são a especialidade da marcenaria dele. “Você pega mil, duas mil carteiras. Então, tem uma demora de um ou dois meses para entregar. Mas quando isso acontece, tem resultado”, afirma. A empresa, que existe há 12 anos, sempre lutou para resolver um problema do setor: o que fazer com as sobras?
“Havia muito desperdício nas marcenarias. As madeiras pequenas iam para o lixo. Um designer de móveis foi contratado pelo Sebrae para ensinar formas de aproveitamento. Hoje as madeirinhas são usadas para fazer o assento de cadeiras. E com muita cola viram uma peça só: o tampo de mesas,” diz Gustavo Gonçalves.
Com o reaproveitamento de madeira, o custo diminuiu e o lucro aumentou. Agora Francisco Sobrinho controla melhor o fluxo de caixa. Ele planeja a empresa: sabe quanto pode investir e qual será o retorno financeiro. E mais: agora, junto com o Sebrae, ele participa de feiras do setor madeireiro. Hoje o empresário conhece os principais fornecedores.
“Antes a gente comprava por intermédio de atravessador, hoje o negócio é direto com o fabricante”. Os móveis escolares já representam 30% da produção. A empresa venceu uma licitação para fornecer três mil conjuntos de mesas e cadeiras para escolas da cidade. E a empresa também investe na produção de bancos especiais. Ela fornece móveis para várias igrejas de São Paulo. “Com esse projeto, a minha empresa cresceu 20%”, diz Francisco.
Mas, não foi só na fábrica do Francisco Sobrinho que o faturamento aumentou. Todas as empresas que participam do APL estão com resultados positivos. “Nós chegamos a um número de 48% no aumento do faturamento. Isso mostra a evolução do projeto e o resultado que ele trouxe para os empresários moveleiros”.
“Esses empresários, na verdade, possuíam matéria-prima, mas não sabiam ainda o potencial que eles tinham de comercialização, de divulgação desses produtos e da exploração do nome Amazônia”, diz Mário Souza, do Sebrae de Rondônia. A fábrica de Luis Estevão produz janelas e portas. Aqui são feitas 20 peças por semana.
Com a ajuda do Sebrae, a empresa foi reorganizada. O empresário comprou novos equipamentos. E o gasto de R$ 1200 com aluguel de máquinas acabou. Ele também fez cursos de gestão e aprendeu a formatar preços.
“Você sabia quanto tinha custado cada produto, mas juntando com mão-de-obra e tudo mais, gastos, defasagem das máquinas, não dava para saber realmente o preço final do produto”, diz Luiz.
Com o Arranjo Produtivo Local, os empresários foram além. Criaram uma central de compra coletiva de matéria-prima. Só para se ter uma idéia, o custo da ferragem caiu 45% e os parafusos ficaram 60% mais baratos.
Os funcionários estudaram design e acabamento. O produto melhorou e os clientes apareceram. Hoje, a marcenaria vende portas e janelas para uma loja de materiais de construção de São Paulo. E também já é a fornecedora de produtos para uma construtora de casas pré-fabricadas em Minas Gerais.
“A gente batalha sempre e está conseguindo crescer. Isso é muito bom para todo mundo”, diz Francisco de Almeida Sobrinho. Móveis para escolas e igrejas são a especialidade da marcenaria dele. “Você pega mil, duas mil carteiras. Então, tem uma demora de um ou dois meses para entregar. Mas quando isso acontece, tem resultado”, afirma. A empresa, que existe há 12 anos, sempre lutou para resolver um problema do setor: o que fazer com as sobras?
“Havia muito desperdício nas marcenarias. As madeiras pequenas iam para o lixo. Um designer de móveis foi contratado pelo Sebrae para ensinar formas de aproveitamento. Hoje as madeirinhas são usadas para fazer o assento de cadeiras. E com muita cola viram uma peça só: o tampo de mesas,” diz Gustavo Gonçalves.
Com o reaproveitamento de madeira, o custo diminuiu e o lucro aumentou. Agora Francisco Sobrinho controla melhor o fluxo de caixa. Ele planeja a empresa: sabe quanto pode investir e qual será o retorno financeiro. E mais: agora, junto com o Sebrae, ele participa de feiras do setor madeireiro. Hoje o empresário conhece os principais fornecedores.
“Antes a gente comprava por intermédio de atravessador, hoje o negócio é direto com o fabricante”. Os móveis escolares já representam 30% da produção. A empresa venceu uma licitação para fornecer três mil conjuntos de mesas e cadeiras para escolas da cidade. E a empresa também investe na produção de bancos especiais. Ela fornece móveis para várias igrejas de São Paulo. “Com esse projeto, a minha empresa cresceu 20%”, diz Francisco.
Mas, não foi só na fábrica do Francisco Sobrinho que o faturamento aumentou. Todas as empresas que participam do APL estão com resultados positivos. “Nós chegamos a um número de 48% no aumento do faturamento. Isso mostra a evolução do projeto e o resultado que ele trouxe para os empresários moveleiros”.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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