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Notícias
20
mar
2009
(ECONOMIA)
Crise afeta setor madeireiro, mas florestas seguem vulneráveis
A crise global nos setores financeira e habitacional é um grande golpe para a indústria madeireira, mas isso não necessariamente é uma boa notícia para as florestas do planeta, segundo um relatório da ONU.
O relatório, publicado antes de uma conferência sobre florestas organizada em Roma pela FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura), lembra que o lançamento de projetos residenciais nos EUA caiu a menos da metade entre 2006 e 2008. Vários outros países, especialmente na Europa Ocidental, tiveram declínios semelhantes.
"A demanda por madeira dificilmente atingirá o pico de 2005-2006 novamente no futuro previsível", disse o relatório da FAO, intitulado "Estado das Florestas do Mundo - 2009".
"A redução da produção é disseminada em quase todos os países e em todas as indústrias florestais, da extração e serragem de madeira à produção de painéis de madeira, polpa, papel e móveis", disse o texto.
Países muito dependentes dos mercados dos EUA, como o Brasil e o Canadá, já foram muito afetados, segundo o relatório, que acrescenta que a demanda por fibra de madeira na América do Norte deve diminuir mais de 20 milhões de toneladas neste ano.
Embora a redução da demanda por madeira devesse ser uma boa notícia para as florestas ameaçadas do mundo, a FAO disse que a crise econômica pode reduzir os investimentos em manejo florestal sustentável e favorecer a extração ilegal de madeira.
"Uma preocupação mais geral é que alguns governos podem diluir metas ‘verdes’ previamente ambiciosa, ou adiar decisões políticas importantes relacionadas à mitigação da futura mudança climática."
O texto diz que medidas da União Europeia contra a mudança climática, particularmente o leilão de concessões para emissões de gases do efeito estufa, estão enfrentando alguma resistência, e que o esquema da ONU batizado de Redd, que prevê o uso de créditos de carbono para proteger florestas, pode enfrentar problemas semelhantes.
Em todo o mundo, a perda de florestas entre 2000 e 2005 afetou 7,3 milhões de hectares por ano, o que equivale a 200 quilômetros quadrados por dia, segundo dados da ONU. O desmatamento responde por 20 por cento das emissões humanas de carbono.
O relatório, publicado antes de uma conferência sobre florestas organizada em Roma pela FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura), lembra que o lançamento de projetos residenciais nos EUA caiu a menos da metade entre 2006 e 2008. Vários outros países, especialmente na Europa Ocidental, tiveram declínios semelhantes.
"A demanda por madeira dificilmente atingirá o pico de 2005-2006 novamente no futuro previsível", disse o relatório da FAO, intitulado "Estado das Florestas do Mundo - 2009".
"A redução da produção é disseminada em quase todos os países e em todas as indústrias florestais, da extração e serragem de madeira à produção de painéis de madeira, polpa, papel e móveis", disse o texto.
Países muito dependentes dos mercados dos EUA, como o Brasil e o Canadá, já foram muito afetados, segundo o relatório, que acrescenta que a demanda por fibra de madeira na América do Norte deve diminuir mais de 20 milhões de toneladas neste ano.
Embora a redução da demanda por madeira devesse ser uma boa notícia para as florestas ameaçadas do mundo, a FAO disse que a crise econômica pode reduzir os investimentos em manejo florestal sustentável e favorecer a extração ilegal de madeira.
"Uma preocupação mais geral é que alguns governos podem diluir metas ‘verdes’ previamente ambiciosa, ou adiar decisões políticas importantes relacionadas à mitigação da futura mudança climática."
O texto diz que medidas da União Europeia contra a mudança climática, particularmente o leilão de concessões para emissões de gases do efeito estufa, estão enfrentando alguma resistência, e que o esquema da ONU batizado de Redd, que prevê o uso de créditos de carbono para proteger florestas, pode enfrentar problemas semelhantes.
Em todo o mundo, a perda de florestas entre 2000 e 2005 afetou 7,3 milhões de hectares por ano, o que equivale a 200 quilômetros quadrados por dia, segundo dados da ONU. O desmatamento responde por 20 por cento das emissões humanas de carbono.
Fonte: Reuters/Brasil Online
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