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Notícias
19
mar
2009
(SETOR FLORESTAL)
A Cortiça-Lisa é uma árvore nativa do Brasil, de até 12m de altura e 40 cm de diâmetro
Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo mais freqüente nas áreas da Floresta Ombrófila Mista, a Floresta com Araucárias.
Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona. O fruto é globoso, contendo numerosas sementes presas a uma polpa branca aquosa, mole e de sabor levemente ácido. É envolvido por uma casca amarelo-esverdeada. A cortiça-lisa tem uma prima conhecida como cortiça-crespa ou araticum-amarelo, que tem propriedades parecidas, mas seu fruto é mais doce e com menos polpa.
Sua madeira tem utilidade reduzida, mas a casca fornece fibras que podem ser utilizadas na fabricação de cordas. Seus galhos eram utilizados pelos índios para fazer flechas. As sementes tem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas como anti-diarrêicas.
A espécie é indicada para recuperação de ecossistemas degradados, particularmente as áreas de preservação permanente (APPs) por apresentar desenvolvimento rápido, além de produzir frutos muito procurados por pássaros e animais.
Nos municípios do interior, onde a criançada ainda tem o privilégio de poder correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito apreciada e às vezes é difícil controlar a gurizada enquanto não “detonarem” todos os frutos da corticeira.
Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças. E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.
O fato é que essa fruta típica do Brasil, merece uma atenção maior para seu potencial de uso comercial, seja na produção e comercialização “in natura”, seja na extração de sua polpa para produção de sucos e sorvetes.
Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona. O fruto é globoso, contendo numerosas sementes presas a uma polpa branca aquosa, mole e de sabor levemente ácido. É envolvido por uma casca amarelo-esverdeada. A cortiça-lisa tem uma prima conhecida como cortiça-crespa ou araticum-amarelo, que tem propriedades parecidas, mas seu fruto é mais doce e com menos polpa.
Sua madeira tem utilidade reduzida, mas a casca fornece fibras que podem ser utilizadas na fabricação de cordas. Seus galhos eram utilizados pelos índios para fazer flechas. As sementes tem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas como anti-diarrêicas.
A espécie é indicada para recuperação de ecossistemas degradados, particularmente as áreas de preservação permanente (APPs) por apresentar desenvolvimento rápido, além de produzir frutos muito procurados por pássaros e animais.
Nos municípios do interior, onde a criançada ainda tem o privilégio de poder correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito apreciada e às vezes é difícil controlar a gurizada enquanto não “detonarem” todos os frutos da corticeira.
Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças. E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.
O fato é que essa fruta típica do Brasil, merece uma atenção maior para seu potencial de uso comercial, seja na produção e comercialização “in natura”, seja na extração de sua polpa para produção de sucos e sorvetes.
Fonte: Envolverde/Apremavi
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