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Notícias

18
mar
2009
(IBAMA)
Começa mais uma operação para combater desmate na Amazônia

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começa a executar a partir, mais uma Operação Arco Verde, constituída de 300 ações, 100 a mais do que a operação do ano passado, que se destinam a combater o desmatamento na Amazônia, com alternativas para o desemprego gerado pelas empresas que forem pegas agindo de forma ilegal no setor madeireiro.

Segundo informa o coordenador geral de Fiscalização do Ibama, Luciano Evaristo, para executar a Operação Arco Verde deste ano, o órgão contará com aviões para observação de áreas afetadas e também para transporte de fiscais e equipamentos. "O Ibama vai apertar com força a questão do desmatamento ilegal. Os cidadãos que alugarem caminhões para transporte de madeira, que não o façam, porque perderão seus bens. Aqueles empresários das serrarias, que estejam trabalhando com madeira ilegal, fiquem sabendo que a madeira será apreendida e retirada da serraria, e a serraria será lacrada", alerta o fiscal.

As ações da Arco Verde surgiram de uma parceria envolvendo 14 ministérios e a Casa Civil da Presidência da República. Um dos ministérios é o do Trabalho e Emprego, que vai pagar auxílio-desemprego para quem ficar desempregado por trabalhar para empresas que exploram madeira ilegalmente. O governo federal também promete distribuir cestas-básicas.

O coordenador de Fiscalização do Ibama esclarece que existem outras opções para quem trabalha na região. "Tentar trazer alternativas, que visem mudar o modelo de exploração predatória da floresta. Aquelas economias municipais, que ainda estiverem baseadas na extração ilegal da madeira, fatalmente terão que procurar outro rumo sustentável. Já está na hora dos sindicatos, das associações, trabalharem os setores para procurarem a exploração sustentável da madeira via plano de manejo", conclui Luciano Earisto. Para executar a Operação Arco Verde deste ano, o Ibama vai contar com um orçamento de R$ 80 milhões, superior aos R$ 60 milhões destinados na última operação.

Fonte: Kaxiana - AgÊncia de Notícias da Amazônia

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