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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Embrapa quer usar controle biológico para combater praga que ataca eucaliptos
O controle biológico pode ser a arma para combater uma nova praga que tem atacado florestas de eucalipto de pelo menos 160 municípios em todo o país. Mais conhecido como piolho-do-eucalipto, esse inseto é objeto de estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, e do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), de Piracicaba (SP).
Segundo o pesquisador da Embrapa Luiz Alexandre Nogueira de Sá, o estudo visa desenvolver métodos de controle biológico que utilizam predadores naturais para combater a praga. Além de evitar danos ao meio ambiente, a prática representa redução de custos se comparada ao controle feito por meio de produtos químicos. “Gastaríamos entre 40 reais e 150 reais por hectare de produtos químicos e seriam necessárias três aplicações ao ano”, contabilizou.
O piolho-do-eucalipto foi encontrado pela primeira vez em florestas brasileiras em junho do ano passado. Antes, o inseto já havia provocado estragos em países como Estados Unidos, México e Chile. De acordo com o pesquisador da Embrapa, a praga - que se caracteriza pelo aparecimento de pequenos cones brancos na parte inferior do eucalipto - suga a seiva da planta, secando a árvore.
Além dos danos ao meio ambiente, o inseto pode trazer prejuízos econômicos ao país, com a redução das exportações, por exemplo. “O Brasil é um grande exportador de madeira, de celulose, de papel”, disse Nogueira, destacando que em 2003 as exportações brasileiras de papel e celulose renderam R$ 2,8 bilhões. “Se houver um aumento de fato dessa praga, nós podemos ter problemas sérios na balança comercial”, alertou o pesquisador.
Fonte: Agência Brasil – 08/03/2004
Segundo o pesquisador da Embrapa Luiz Alexandre Nogueira de Sá, o estudo visa desenvolver métodos de controle biológico que utilizam predadores naturais para combater a praga. Além de evitar danos ao meio ambiente, a prática representa redução de custos se comparada ao controle feito por meio de produtos químicos. “Gastaríamos entre 40 reais e 150 reais por hectare de produtos químicos e seriam necessárias três aplicações ao ano”, contabilizou.
O piolho-do-eucalipto foi encontrado pela primeira vez em florestas brasileiras em junho do ano passado. Antes, o inseto já havia provocado estragos em países como Estados Unidos, México e Chile. De acordo com o pesquisador da Embrapa, a praga - que se caracteriza pelo aparecimento de pequenos cones brancos na parte inferior do eucalipto - suga a seiva da planta, secando a árvore.
Além dos danos ao meio ambiente, o inseto pode trazer prejuízos econômicos ao país, com a redução das exportações, por exemplo. “O Brasil é um grande exportador de madeira, de celulose, de papel”, disse Nogueira, destacando que em 2003 as exportações brasileiras de papel e celulose renderam R$ 2,8 bilhões. “Se houver um aumento de fato dessa praga, nós podemos ter problemas sérios na balança comercial”, alertou o pesquisador.
Fonte: Agência Brasil – 08/03/2004
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