Após muita expectativa, o segundo projeto de reflorestamento foi registrado pelo Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sob o Protocolo de Kyoto.

A República de Moldávia, um pequeno país da Europa Oriental, e a Holanda conseguiram a aprovação do Projeto de Conservação do Solo de Moldávia com o apoio do Prototype Carbon Fund e do Biocarbon Fund (ambos do Banco Mundial). A metodologia utilizada foi a AR-AM0002 Restauração de Terras Degradadas através de Aflorestamento/Reflorestamento. A expectativa é alcançar a redução de 179.242 toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente por ano.

O projeto, cuja área total abrange 20.289,91 hectares, possui múltiplos objetivos, como a restauração da produtividade de terras degradadas, melhoria do fornecimento de produtos florestais para as comunidades locais e promoção da remoção de gases do efeito estufa através de sumidouros (absorção pelas florestas).

O período de creditação é de vinte anos, podendo ser estendido para mais dois períodos iguais, totalizando sessenta anos. O custo de implementação durante os primeiros onze anos (2002-2012) é estimado em US$ 18,74 milhões.

O primeiro projeto a ser aprovado com uma metodologia de reflorestamento foi o da Bacia de Guangxi na China em novembro de 2006, também com a participação do Biocarbon Fund e com a redução de 25.795 toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente por ano.

Fonte: Carbono Brasil