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O Banco Mundial (Bird) aprovou um empréstimo de R$ 1,3 bilhões para financiar projetos ambientais no Brasil. É o maior montante de crédito já repassado pela instituição ao país. De acordo com o Banco Mundial, o dinheiro deverá ser investido em setores como manejo florestal, energias renováveis e preservação dos recursos hídricos.
A operação, chamada de Empréstimo Programático de Políticas de Desenvolvimento em Gestão Ambiental Sustentável, foi negociada entre o banco e equipes das áreas econômicas e ambientais do governo e será dividida em duas etapas.
Além do empréstimo anunciado nesta quinta-feira, que será pago em duas parcelas, o Banco Mundial e o governo brasileiro negociarão um segundo repasse até o fim de 2009. O Brasil terá até 20 anos para o pagamento do empréstimo, que começará a ser feito após um período de carência de quatro anos.
O desmatamento da Amazônia, a falta de proteção ao que restou do bioma Mata Atlântica e questões relacionadas à qualidade e disponibilidade da água deverão ser os principais focos de investimentos, de acordo com o Banco Mundial.
A instituição espera que, além dos benefícios ambientais, medidas como o fortalecimento da Lei de Gestão de Florestas Públicas, a implementação do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água e expansão de políticas de saneamento também gerem impactos sociais.
A liberação efetiva dos recursos ainda depende de aprovação do Senado Federal, que avalia as operações de empréstimos internacionais ao país.
O gerente de projetos do Banco Mundial, Mark Lundell, explicou à Rádio ONU, de Washington, como o dinheiro será liberado.
"A primeira parcela é de US$ 800 milhões e a segunda de US$ 500 milhões. Existe um segundo empréstimo a ser anunciado em meados de setembro, outubro, para ser liberado ao governo federal e Ministério da Fazenda até o fim do ano".
Segundo o Banco Mundial, o Brasil é um dos poucos países com um ecossistema fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar social de sua população.
O Banco Mundial informou que o empréstimo deve estar finalizado em 2010.
Fonte: Agência Brasil/Rádio ONU
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