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Notícias
28
fev
2009
(GERAL)
O Açaí faz a América
Estados Unidos descobrem a fruta da Amazônia, onipresente em lanchonetes e supermercados.
" Ahhh... I See". É assim que o menu da Daily Juice, uma loja de sucos na cidade de Austin, no Texas, anuncia a bebida que virou mania nos Estados Unidos: o açaí. A lanchonete faz um jogo de palavras com som parecido com o nome da fruta para batizar a vitamina que criou. Sucesso nos points naturais, o açaí enche as prateleiras dos supermercados em forma de sorvete, xarope e suplementos alimentares.
Depois que a apresentadora de tevê Oprah Winfrey falou maravilhas da fruta típica da Amazônia, surgiram na internet sites oferecendo pílulas milagrosas de açaí berry - como os americanos a chamam - com supostas propriedades emagrecedoras e rejuvenescedoras. "Eles estão interessados no caráter exótico e no valor nutritivo", explica Raimundo Sérgio de Menezes Santos, superintendente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf).
Nas lanchonetes, as mais de cinco mil toneladas que o Brasil exporta por ano viram receitas esquisitas. Ingredientes como romã, blueberry (uma fruta silvestre), banana e leite de soja se misturam à tradicional tigela com açaí. Algumas adicionam óleo de coco e cacau. Da Costa Leste à Oeste, os clientes aprovam. "É a vitamina que mais vende", comemora Eric Helms, dono da Juice Generation, uma cadeia de sucos em Nova York.
A funcionária do governo americano Amy Kirschenbaum, 31 anos, residente em Washington, capital, conheceu o açaí em uma viagem ao Brasil. "Fiquei supercontente ao descobrir que havia chegado aqui nos Estados Unidos", diz. Em San Diego, na Califórnia, o skatista Andy MacDonald, 35 anos, mantém o freezer cheio de baldes com a polpa: "Como todos os dias, com granola e frutas", conta.
Em 1999, dois americanos vieram ao Brasil para comemorar o novo milênio e conheceram o açaí. No ano seguinte, criaram a Sambazon, uma das primeiras a importar o alimento. A empresa vende hoje mais de 20 tipos de produtos para dez mil lojas, usando como estratégia a defesa da Amazônia pela exploração sustentável das palmeiras de onde se colhem as bolinhas roxas de açaí. Um dos itens mais procurados no país é uma espécie de elixir da juventude, que mistura outras 18 frutas, fabricado pela MonaVie - um milhão de distribuidores oferecem a bebida pela venda direta.
Um site até tem à disposição mudas para plantar em casa. O empreendedorismo americano faz com que o açaí seja explorado de todas as maneiras na terra do Tio Sam. Mas o maior sinal de sua popularidade está na pronúncia do nome. "Antes diziam akáe", lembra o skatista carioca Bob Burnquist, 32 anos, residente em San Diego, na Califórnia. "Agora já sabem que é ah - sah - ee.
" Ahhh... I See". É assim que o menu da Daily Juice, uma loja de sucos na cidade de Austin, no Texas, anuncia a bebida que virou mania nos Estados Unidos: o açaí. A lanchonete faz um jogo de palavras com som parecido com o nome da fruta para batizar a vitamina que criou. Sucesso nos points naturais, o açaí enche as prateleiras dos supermercados em forma de sorvete, xarope e suplementos alimentares.
Depois que a apresentadora de tevê Oprah Winfrey falou maravilhas da fruta típica da Amazônia, surgiram na internet sites oferecendo pílulas milagrosas de açaí berry - como os americanos a chamam - com supostas propriedades emagrecedoras e rejuvenescedoras. "Eles estão interessados no caráter exótico e no valor nutritivo", explica Raimundo Sérgio de Menezes Santos, superintendente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf).
Nas lanchonetes, as mais de cinco mil toneladas que o Brasil exporta por ano viram receitas esquisitas. Ingredientes como romã, blueberry (uma fruta silvestre), banana e leite de soja se misturam à tradicional tigela com açaí. Algumas adicionam óleo de coco e cacau. Da Costa Leste à Oeste, os clientes aprovam. "É a vitamina que mais vende", comemora Eric Helms, dono da Juice Generation, uma cadeia de sucos em Nova York.
A funcionária do governo americano Amy Kirschenbaum, 31 anos, residente em Washington, capital, conheceu o açaí em uma viagem ao Brasil. "Fiquei supercontente ao descobrir que havia chegado aqui nos Estados Unidos", diz. Em San Diego, na Califórnia, o skatista Andy MacDonald, 35 anos, mantém o freezer cheio de baldes com a polpa: "Como todos os dias, com granola e frutas", conta.
Em 1999, dois americanos vieram ao Brasil para comemorar o novo milênio e conheceram o açaí. No ano seguinte, criaram a Sambazon, uma das primeiras a importar o alimento. A empresa vende hoje mais de 20 tipos de produtos para dez mil lojas, usando como estratégia a defesa da Amazônia pela exploração sustentável das palmeiras de onde se colhem as bolinhas roxas de açaí. Um dos itens mais procurados no país é uma espécie de elixir da juventude, que mistura outras 18 frutas, fabricado pela MonaVie - um milhão de distribuidores oferecem a bebida pela venda direta.
Um site até tem à disposição mudas para plantar em casa. O empreendedorismo americano faz com que o açaí seja explorado de todas as maneiras na terra do Tio Sam. Mas o maior sinal de sua popularidade está na pronúncia do nome. "Antes diziam akáe", lembra o skatista carioca Bob Burnquist, 32 anos, residente em San Diego, na Califórnia. "Agora já sabem que é ah - sah - ee.
Fonte: Isto é
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