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Notícias

28
fev
2009
(CARBONO)
Joint venture pretende acelerar o uso de energia de correntes oceânicas
A Voith Hydro, líder global em indústrias de papel, energia, mobilidade e serviços, e RWE Innogy, braço de energias renováveis do Grupo RWE, formaram uma joint venture para acelerar o desenvolvimento, a fabricação e a comercialização de tecnologias que permitam a obtenção de energia a partir das correntes oceânicas.

“Nós estamos absolutamente convencidos: estações geradoras de energia a partir de correntes oceânicas e a energia renovável do mar terão um papel importante na matriz energética do futuro. A cooperação entre dois sócios de tão alto calibre é um marco no desenvolvimento e comercialização desta nova tecnologia”, afirma o CEO da Voith AG, Hubert Lienhard.

Ao todo, a joint venture Voith Hydro Ocean Current Technologies receberá € 30 milhões nos próximos anos para tornar a tecnologia de correntes oceânicas competitiva o mais rápido possível. “É por isso que o trabalho em cooperação estreita entre o desenvolvedor do projeto e o operador da planta é de grande importância para nós”, explica Lienhard.

A Voith Hydro, que trabalha em tecnologias das correntes oceânicas desde 2005, será a acionista majoritária, com 80%. Os outros 20% de participação serão da RWE Innogy, que planeja construir, ainda este ano, uma usina de ondas de quatro megawatt na costa escocesa. Há planos adicionais para a construção de uma usina de correntes oceânicas de 10,5 megawatts na costa do País de Gales em 2012.

“Esta forma de geração de energia renovável tem uma vantagem significativa: as correntes do oceano fluem continuamente e podem, consequentemente, ser previstas com a máxima exatidão. Como resultado, o volume da eletricidade a ser fornecido para o sistema pode ser melhor estimado do que com qualquer outra fonte de energia renovável”, afirma o presidente da RWE Innogy, Fritz Vahrenholt.

Até o fim deste ano, o primeiro protótipo de 110-quilowatts da Voith Hydro será instalado e testado na costa da Coréia do Sul. Esta primeira planta-piloto integrará uma usina em planejamento que, no médio prazo, gerará centenas de megawatts de eletricidade a partir de correntes oceânicas. Novas plantas-piloto serão implantadas na Europa no futuro.

Fonte: Carbonobrasil

ITTO Sindimadeira_rs