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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Desmatar não favorece agricultura, diz estudo
Acabar com o pouco que resta da mata atlântica no Brasil pode acabar se revelando um péssimo negócio. Segundo pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), pelo menos nove entre os dez municípios dos Estados das regiões Sul e Sudeste que mais desmataram acabaram perdendo empregos rurais e, em muitos casos, tiveram sua área plantada, seus pastos e seu rebanho encolhidos.
"Claramente, o desmatamento nessas regiões não está associado ao crescimento da agricultura. É um desmatamento ligado à decadência", disse à Folha Carlos Eduardo Frickmann Young, 38, economista da UFRJ. Young coordena, há três anos, estudos sobre a relação entre a derrubada dos remanescentes da mata atlântica e a atividade econômica.
Os dados da equipe se referem a todos os Estados do Sul e Sudeste (com exceção de Minas Gerais, que implicaria dificuldades por conter grandes áreas de cerrado).
O estudo usou dados dos Censos Agropecuários do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dos anos de 1985 e 1996 e do atlas compilado pela Fundação SOS Mata Atlântica que mostra como evoluíram os remanescentes florestais da mata atlântica de 1985 a 1995.
"Como a análise é municipal, uma das coisas difíceis foi compatibilizar os dois conjuntos de dados. Isso parece uma besteira, mas o problema é que surgiram muitos municípios novos nesse intervalo de tempo", ressalta Young. Por isso, os pesquisadores tiveram de adotar as divisões territoriais de 1985.
Fonte: Ambiente Brasil – 06/02/2004
"Claramente, o desmatamento nessas regiões não está associado ao crescimento da agricultura. É um desmatamento ligado à decadência", disse à Folha Carlos Eduardo Frickmann Young, 38, economista da UFRJ. Young coordena, há três anos, estudos sobre a relação entre a derrubada dos remanescentes da mata atlântica e a atividade econômica.
Os dados da equipe se referem a todos os Estados do Sul e Sudeste (com exceção de Minas Gerais, que implicaria dificuldades por conter grandes áreas de cerrado).
O estudo usou dados dos Censos Agropecuários do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dos anos de 1985 e 1996 e do atlas compilado pela Fundação SOS Mata Atlântica que mostra como evoluíram os remanescentes florestais da mata atlântica de 1985 a 1995.
"Como a análise é municipal, uma das coisas difíceis foi compatibilizar os dois conjuntos de dados. Isso parece uma besteira, mas o problema é que surgiram muitos municípios novos nesse intervalo de tempo", ressalta Young. Por isso, os pesquisadores tiveram de adotar as divisões territoriais de 1985.
Fonte: Ambiente Brasil – 06/02/2004
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