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Notícias
25
fev
2009
(QUEIMADAS)
Queimadas na Amazônia voltarão em julho, alerta pesquisador
A trégua que as queimadas estão dando às matas da Amazônia não passará do meio do ano. Devido ao tempo chuvoso, os focos de incêndio praticamente desapareceram, mas tendem a voltar no segundo semestre. “Em julho, literalmente a coisa pega fogo”, explica Alberto Setzer, coordenador do monitoramento de queimadas do Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Dados históricos indicam que queimadas atingem mais a floresta no segundo semestre.
Para quem utiliza o mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra em tempo real as queimadas na floresta, a diferença pôde ser vista com facilidade. Até outubro, os satélites que alimentam o mapa chegavam a mostrar mais de 1.500 focos de incêndio em apenas 24 horas. Hoje, é possível que Amazônia toda fique sem uma queimada sequer durante dias.
Mas se depender do histórico dos incêndios na floresta, não é desta vez que as queimadas vão desaparecer. De acordo com dados acumulados pelo Inpe, o pico de incêndios ocorre entre setembro e outubro, enquanto de janeiro a maio praticamente não se registram focos de fogo.
Segundo Setzer, a grande maioria das queimadas é provocada por pessoas. “Não estamos falando de queimadas naturais. Por alguma razão alguém foi lá e pôs fogo”. O pesquisador explica que, na época de chuva, além da mata molhada não deixar que as queimadas se espalhem, também não há interesse em atear fogo para “limpar” o terreno. “Para eliminar a vegetação, é necessário usar o fogo quando está realmente seco, senão o trabalho fica mal feito”, conta.
Os dados de queimada de 2008 mostram que a variação do número de queimadas é muito grande ao longo do ano. O mês em que mais houve focos de incêndio foi outubro, quando na Amazônia os satélites registraram 23.616 focos de calor. Em fevereiro, o mês mais tranquilo, o número de queimadas foi de 197.
Nuvens e satélites
Assim como ocorre na detecção dos pontos de desmatamento, as nuvens podem atrapalhar a leitura dos focos de incêndio. “O satélite precisa ter uma visada limpa. Se ele não enxerga, não consegue detectar o que tem lá”, explica Setzer. Segundo o pesquisador, contudo, isso não é um problema grave quando se fala de incêndios. “Em geral, quando há nuvens de chuva, é raro ter queimadas.”
Se você tem fotos, vídeos ou relatos de queimadas criminosas na Amazônia, envie para globoamazonia@globo.com .
Dados históricos indicam que queimadas atingem mais a floresta no segundo semestre.
Para quem utiliza o mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra em tempo real as queimadas na floresta, a diferença pôde ser vista com facilidade. Até outubro, os satélites que alimentam o mapa chegavam a mostrar mais de 1.500 focos de incêndio em apenas 24 horas. Hoje, é possível que Amazônia toda fique sem uma queimada sequer durante dias.
Mas se depender do histórico dos incêndios na floresta, não é desta vez que as queimadas vão desaparecer. De acordo com dados acumulados pelo Inpe, o pico de incêndios ocorre entre setembro e outubro, enquanto de janeiro a maio praticamente não se registram focos de fogo.
Segundo Setzer, a grande maioria das queimadas é provocada por pessoas. “Não estamos falando de queimadas naturais. Por alguma razão alguém foi lá e pôs fogo”. O pesquisador explica que, na época de chuva, além da mata molhada não deixar que as queimadas se espalhem, também não há interesse em atear fogo para “limpar” o terreno. “Para eliminar a vegetação, é necessário usar o fogo quando está realmente seco, senão o trabalho fica mal feito”, conta.
Os dados de queimada de 2008 mostram que a variação do número de queimadas é muito grande ao longo do ano. O mês em que mais houve focos de incêndio foi outubro, quando na Amazônia os satélites registraram 23.616 focos de calor. Em fevereiro, o mês mais tranquilo, o número de queimadas foi de 197.
Nuvens e satélites
Assim como ocorre na detecção dos pontos de desmatamento, as nuvens podem atrapalhar a leitura dos focos de incêndio. “O satélite precisa ter uma visada limpa. Se ele não enxerga, não consegue detectar o que tem lá”, explica Setzer. Segundo o pesquisador, contudo, isso não é um problema grave quando se fala de incêndios. “Em geral, quando há nuvens de chuva, é raro ter queimadas.”
Se você tem fotos, vídeos ou relatos de queimadas criminosas na Amazônia, envie para globoamazonia@globo.com .
Fonte: Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo
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