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Mais de 350 cidades da União Européia assinaram um acordo na terça-feira reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) além da meta geral de cortes de 20% até 2020, com base nos níveis de 1990.
Paris, Londres e Madri estão entre as cidades de 23 países que assinaram a Aliança de Prefeitos (‘Covenant of Mayors’), encabeçada pela Comissão Européia. As cidades devem em, no máximo, um ano entregar um plano de ação detalhado, sob pena de exclusão, além de um balanço das emissões de CO2 e relatórios de atividade.
“Grande parte da energia produzida na Europa é consumida nas áreas urbanas. A batalha contra as mudanças climáticas terá que ser travada e vencida nas cidades”, ressaltou o comissário europeu para energias, Andris Piebalgs, responsável pela rede de cidades.
A cerimônia foi realizada em Bruxelas, mas não teve a participação de representantes de nenhum governo federal.
“A Aliança será um local de trocas de boas práticas e especialidades”, explica o porta-voz do comissariado de energia, Ferran Tarradellas. “Nós ofereceremos um olhar construtivo sobre os planos de ação das cidades, mas também o apoio financeiro do Banco Europeu de Investimentos (BEI). Para 2009, € 15 milhões financiarão os equipamentos de energias renováveis para as cidades com menor poder aquisitivo”.
As cidades já estão se articulando para fazer lobby no BEI para conseguir mais apoio, já que a crise financeira global tem um grande impacto sobre os seus orçamentos. “Vamos negociar dezenas de bilhões de euros. Auxílios de investimento, mas também subvenções de funcionamento, por exemplo, para as sociedades de transportes públicos. Precisaremos achar a ligação entre este tipo de gasto e o esforço climático, e definir mecanismos de ajuda que não estão nem mesmo sobre as mesas de negociação”, disse o presidente do grupo climático da associação de 130 cidades européias Eurocities, Ronan Dantec.
Fonte: Carbono Brasil/Xinhua/Le Monde
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