O México continua convertendo-se em um crescente mercado para os painéis chapeados produzidos pelo Uruguai. Em 2008 foi o terceiro comprador em importância e existem perspectivas de crescimento.

A exportação de painéis contra-chapados teve um crescimento significativo desde 2005 e 2006, anos em que se instalaram no Uruguai as duas fábricas: Weyerhaeuser e Urupanel.

O reflorestamento encerrou 2008 gerando mais de US$ 800 milhões em divisas.

Segundo dados da Sociedade de Produtores Florestais, em 2006 os embarques superaram os US$ 15,3 milhões, chegando a US$ 34 milhões um ano mais tarde e, no ano passado tiveram um aumento muito significativo.

O principal mercado para os painéis contra-chapados - principalmente para os de coníferas-, eram os Estados Unidos, porém a partir da crise imobiliária desatada em 2007, as empresas devem redirecionar suas vendas, buscando novos nichos.

A partir dessa crise, o México começou a ter um rol muito mais marcado como importador, porém de painéis de eucalipto. "Em 2006 foi o importador mais importante de painéis de coníferas, praticamente 40% do exportado. Em 2008, em termos quantitativos, foi o terceiro país, atrás dos Estados Unidos e do Chile", lembrou Edgardo Cardoso, gerente da Sociedade de Produtores Florestais.

Se bem que, a nível global, o México junto com os Estados e Chile chegaram a 16% das exportações, a nível de painéis de eucalipto.

No ano passado caiu bastante a exportação de painéis elaborados com coníferas. A queda se deve a crise imobiliária nos EE.UU. e suas seqüelas que ainda hoje se arrastam. As empresas uruguaias tiveram a maturidade de evitar essa crise buscando novos mercados e não chegando a padecer os golpes de seus competidores chilenos.

Fonte: El Pais/Remade