Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Embrapa combate nova praga : piolho do eucalipto
Pesquisadores da Embrapa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) de Piracicaba (SP), se uniram para combater uma nova praga que está atacando florestas de eucalipto em pelo menos 160 municípios brasileiros: o piolho-do-eucalipto.
Detectado em meados do ano passado, o inseto tem rápida capacidade de dispersão no ecossistema florestal e provoca significativas perdas econômicas.
O inseto assemelha-se a uma pequena cigarra, que suga a seiva das folhas novas das árvores, causando desfolha, deformação e redução no tamanho das folhas, secamento de ponteiros e até a morte das árvores. Originária da Austrália, o inseto teve sua presença registrada pela primeira vez em 1998, na Califórnia (EUA). Depois, apareceu no México (2001) e Chile (2002).
Juntas, as três entidades estão desenvolvendo métodos de controle biológico que utilizam predadores naturais para combater a praga. A estrela do projeto cooperativo é a Psyllaephagus bliteus, uma vespa que é capaz de reduzir em até 80% o nível de incidência do inseto nas florestas. O controle químico com inseticidas é um método caro, de alto impacto ambiental e tem efeito temporário. Além disso, a aplicação de inseticidas sistêmicos pode custar entre R$ 40 e R$ 150 por hectare de floresta e exige um mínimo de três aplicações por ano.
O coordenador das pesquisas na Embrapa Meio Ambiente, Luiz Alexandre Nogueira de Sá, informa que os estudos com a vespa já estão em andamento no campo experimental da empresa, em Jaguariúna, desde o início de novembro de 2003. "É um trabalho prioritário buscar agentes de controle biológico que possam controlar a nova praga de forma efetiva e sem impacto ao meio ambiente", diz.
As espécies de eucalipto mais atacadas são as utilizadas na produção de lenha, carvão vegetal e na produção de celulose. Atualmente, a área plantada com eucalipto no Brasil está próxima de 3 milhões de hectares. Em 2003, o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões em papel e celulose. (As informações são da Secom/Embrapa.)
Fonte: Ambiente Brasil – 03/02/2004
Detectado em meados do ano passado, o inseto tem rápida capacidade de dispersão no ecossistema florestal e provoca significativas perdas econômicas.
O inseto assemelha-se a uma pequena cigarra, que suga a seiva das folhas novas das árvores, causando desfolha, deformação e redução no tamanho das folhas, secamento de ponteiros e até a morte das árvores. Originária da Austrália, o inseto teve sua presença registrada pela primeira vez em 1998, na Califórnia (EUA). Depois, apareceu no México (2001) e Chile (2002).
Juntas, as três entidades estão desenvolvendo métodos de controle biológico que utilizam predadores naturais para combater a praga. A estrela do projeto cooperativo é a Psyllaephagus bliteus, uma vespa que é capaz de reduzir em até 80% o nível de incidência do inseto nas florestas. O controle químico com inseticidas é um método caro, de alto impacto ambiental e tem efeito temporário. Além disso, a aplicação de inseticidas sistêmicos pode custar entre R$ 40 e R$ 150 por hectare de floresta e exige um mínimo de três aplicações por ano.
O coordenador das pesquisas na Embrapa Meio Ambiente, Luiz Alexandre Nogueira de Sá, informa que os estudos com a vespa já estão em andamento no campo experimental da empresa, em Jaguariúna, desde o início de novembro de 2003. "É um trabalho prioritário buscar agentes de controle biológico que possam controlar a nova praga de forma efetiva e sem impacto ao meio ambiente", diz.
As espécies de eucalipto mais atacadas são as utilizadas na produção de lenha, carvão vegetal e na produção de celulose. Atualmente, a área plantada com eucalipto no Brasil está próxima de 3 milhões de hectares. Em 2003, o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões em papel e celulose. (As informações são da Secom/Embrapa.)
Fonte: Ambiente Brasil – 03/02/2004
Fonte:
Notícias em destaque
Como plantar o kiri japonês, árvore conhecida por crescer rápido e pela madeira muito valorizada
Cartilha da Embrapa mostra como dar os primeiros passos no cultivo.
O programa deste domingo (30) recebeu um pedido diferente: uma...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Megafábrica dá primeiros passos para ampliar produção de celulose
A partir de 2026 a Eldorado acelerar o ritmo de plantio de eucalipto, podendo chegar a 50 mil hectares anuais em MS
Fábrica de...
(PAPEL E CELULOSE)
Setor madeireiro mostra resiliência e mira retomada em 2026
Somapar, STCP e WoodFlow avaliam o mercado e apontam 2026 como um ano de reorganização, cautela e oportunidades para a madeira...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Programa de Apicultura da Suzano bate recorde e consolida Três Lagoas como líder na produção de mel em MS
Com 309 toneladas produzidas em 2024, iniciativa reúne 158 apicultores e registra crescimento de 48% em relação ao ano...
(AGRO)
Arábia Saudita: novas oportunidades para o mobiliário brasileiro no Oriente Médio
Com economia em expansão e forte investimento em habitação e urbanização, a Arábia Saudita desponta como...
(MERCADO)
Sem floresta não há discurso e nem futuro
Nos empreendimentos florestais industriais, que exigem ciclos longos, investimentos elevados e planejamento de décadas, existe uma verdade...
(SILVICULTURA)














