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Pesquisa mostra que maioria considera Brasil responsável pela região. Entrevistados apontam que ONGs são as que mais preservam a floresta.
A pesquisa CNT/Sensus divulgada na terça-feira (3) mostra que os brasileiros consideram os madeireiros os principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. Para 40% dos entrevistados, as empresas madeireiras são as vilãs da destruição da floresta.
Para outros 16,7%, o governo federal é quem mais colabora para o desmatamento. As demais empresas instaladas na região são vistas como responsáveis por 10,8% dos entrevistados. Para 9,7% dos entrevistados, os governos locais também são responsáveis. Os demais apontaram outros agentes ou não responderam a pesquisa.
A maioria dos entrevistados (27%) considera que as organizações não governamentais (ONGs) são as que mais protegem a floresta amazônica. Os índios são apontados como os maiores defensores da Amazônia por 22,5% das pessoas. O governo federal é apontado por 16,7% da população como principal protetor da floresta. Os demais apontaram outros agentes ou não responderam a pesquisa.
Para 25,7% dos entrevistados, a discussão sobre o futuro da Amazônia está concentrada em temas relacionados à ecologia e à preservação. Outros 36,1% acreditam que o debate é econômico e político. Para 26,1%, ambas as questões estão misturadas na discussão.
Soberania
A maioria dos entrevistados (70,9%) considera que o Brasil é soberano para proteger a floresta segundo suas próprias regras e leis internas. Mas 10,9% disseram que o país deve se submeter a acordos e regras internacionais de preservação. Outros 2,3% da população chegaram a apontar a internacionalização da Amazônia como solução para sua preservação.
Uma estreita maioria (47,2%) considera que o Brasil tem que arcar sozinho com os custos de preservação da floresta amazônica. Para 42,9%, outros países e organismos internacionais também devem se responsabilizar financeiramente pela manutenção da Amazônia.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 24 estados e 136 municípios entre 26 e 30 de janeiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
Fonte: G1
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