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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
PF vai investigar cinco madeireiras
A gerência regional do Ibama já encaminhou à Polícia Federal o nome de cinco empresas madeireiras flagradas utilizando Autorizações de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs) roubadas para transportar madeira irregularmente. As autorizações são fruto do roubo ocorrido na sede do Ibama em fevereiro de 2003, de onde foram levadas 22.500 ATPFs. “Agora os donos dessas empresas serão chamados para depor e esclarecer como conseguiram os documentos e, dependendo do caso, poderão ter até a prisão decretada. Esperamos poder finalmente esclarecer quem está por trás desse crime ambiental que tanto tem prejudicado o setor madeireiro na nossa região”, diz Marcílio Monteiro, gerente do órgão em Belém.
A ação faz parte de um trabalho conjunto entre Ibama e Polícia Federal que está resultando em ações como a que ocorreu na noite da última quinta-feira com a deflagração da operação “Feliz Ano Velho”, que resultou na prisão de 11 pessoas acusadas de fraudar ATPFs, que representaram R$ 45 milhões em sonegação fiscal e 38 mil metros cúbicos de madeira movimentados ilegalmente. A ação do Ibama coincide com a condenação, decretada pelo juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira, da 3ª Vara, a seis anos de reclusão, de Marcos de Galvão de Paula, 22 anos, acusado de roubar as guias durante o assalto ocorrido dia 9/02/03. Jailton Borges Neves, Jocivaldo da Silva Reis e Antônio Alves da Silva, que também participaram do assalto e foram denunciados pelo Ministério Público Federal, estão sendo processados em separado, porque se encontram foragidos.
Maior parte da madeira é transportada ilegalmente
Marcílio Monteiro, gerente do Ibama no Pará, adianta que as ações moralizadoras e fiscalizadores do setor continuam, só que com um grau maior de inteligência, pois, com as “pontas” dos esquemas identificados, o Ibama poderá descobrir os que planejaram o derrame falso de ATPFs. “Não podemos admitir que nosso Estado ainda transporte irregularmente 9 milhões de metros cúbicos de madeira por ano e o setor madeireiro seja responsabilizado como um todo por isso”. De acordo com dados do Imazon, o Pará corta, anualmente, 11 milhões de metros cúbicos de madeira em tora. Como em 2003 o Ibama só autorizou dois milhões de metros cúbicos, Marcílio deduz que os nove milhões restantes são ilegais.
Além das 22.500 guias de ATPFs, foram roubados do Ibama ano passado um microcomputador tipo notebook, um monitor, pastas com documentos diversos e uma caminhonete Mitsubishi L200, além de um revólver calibre 38 de empresa terceirizada responsável pela vigilância do órgão. Foram recuperados apenas o veículo, abandonado em Castanhal, e o monitor de computador. Como o Ibama investiga as ATPFs roubadas por amostragem, o gerente diz que não há como contabilizar o número de documentos já recuperados pelo órgão.
Projeto de manejo volta a ser suspenso
O gerente do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro, confirmou ontem a suspensão por 60 dias do projeto de manejo que estava sendo executado por Elias Salame, presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira (Aimex), no município de Porto de Moz. Salame, que foi multado em R$ 3 milhões em dezembro de 2003, é acusado de extrair ilegalmente 22 mil metros cúbicos de madeira fora da área de seu plano de manejo, desmatando 1,5 hectares da área de preservação permanente e derrubada irregular de 885 hectares não autorizados no rio Jacuru, região oeste do Pará. O mais grave do caso, diz o gerente do Ibama, foi que, apesar de estar com o projeto suspenso, Salame continuou a extração ilegal de madeira. O empresário ainda tem prazo de 20 dias para recorrer da multa. “O plano de manejo está suspenso e poderá voltar a ser ativado, mas existem agravantes sérios no processo que ainda serão analisados”, diz. A reportagem tentou entrar em contato com Elias Salame na tarde de ontem, mas não obteve sucesso.
Fonte: Amazonia.org.br – 30/01/2004
A ação faz parte de um trabalho conjunto entre Ibama e Polícia Federal que está resultando em ações como a que ocorreu na noite da última quinta-feira com a deflagração da operação “Feliz Ano Velho”, que resultou na prisão de 11 pessoas acusadas de fraudar ATPFs, que representaram R$ 45 milhões em sonegação fiscal e 38 mil metros cúbicos de madeira movimentados ilegalmente. A ação do Ibama coincide com a condenação, decretada pelo juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira, da 3ª Vara, a seis anos de reclusão, de Marcos de Galvão de Paula, 22 anos, acusado de roubar as guias durante o assalto ocorrido dia 9/02/03. Jailton Borges Neves, Jocivaldo da Silva Reis e Antônio Alves da Silva, que também participaram do assalto e foram denunciados pelo Ministério Público Federal, estão sendo processados em separado, porque se encontram foragidos.
Maior parte da madeira é transportada ilegalmente
Marcílio Monteiro, gerente do Ibama no Pará, adianta que as ações moralizadoras e fiscalizadores do setor continuam, só que com um grau maior de inteligência, pois, com as “pontas” dos esquemas identificados, o Ibama poderá descobrir os que planejaram o derrame falso de ATPFs. “Não podemos admitir que nosso Estado ainda transporte irregularmente 9 milhões de metros cúbicos de madeira por ano e o setor madeireiro seja responsabilizado como um todo por isso”. De acordo com dados do Imazon, o Pará corta, anualmente, 11 milhões de metros cúbicos de madeira em tora. Como em 2003 o Ibama só autorizou dois milhões de metros cúbicos, Marcílio deduz que os nove milhões restantes são ilegais.
Além das 22.500 guias de ATPFs, foram roubados do Ibama ano passado um microcomputador tipo notebook, um monitor, pastas com documentos diversos e uma caminhonete Mitsubishi L200, além de um revólver calibre 38 de empresa terceirizada responsável pela vigilância do órgão. Foram recuperados apenas o veículo, abandonado em Castanhal, e o monitor de computador. Como o Ibama investiga as ATPFs roubadas por amostragem, o gerente diz que não há como contabilizar o número de documentos já recuperados pelo órgão.
Projeto de manejo volta a ser suspenso
O gerente do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro, confirmou ontem a suspensão por 60 dias do projeto de manejo que estava sendo executado por Elias Salame, presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira (Aimex), no município de Porto de Moz. Salame, que foi multado em R$ 3 milhões em dezembro de 2003, é acusado de extrair ilegalmente 22 mil metros cúbicos de madeira fora da área de seu plano de manejo, desmatando 1,5 hectares da área de preservação permanente e derrubada irregular de 885 hectares não autorizados no rio Jacuru, região oeste do Pará. O mais grave do caso, diz o gerente do Ibama, foi que, apesar de estar com o projeto suspenso, Salame continuou a extração ilegal de madeira. O empresário ainda tem prazo de 20 dias para recorrer da multa. “O plano de manejo está suspenso e poderá voltar a ser ativado, mas existem agravantes sérios no processo que ainda serão analisados”, diz. A reportagem tentou entrar em contato com Elias Salame na tarde de ontem, mas não obteve sucesso.
Fonte: Amazonia.org.br – 30/01/2004
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