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As vendas de papelão em dezembro totalizaram 157,2 mil toneladas, uma queda de 4,5% em relação ao mesmo mês de 2007, de acordo com dados da ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado). Em relação a novembro, as vendas do mês passado apresentaram uma queda de 15,5%.
Com esse recuo, o indicador marca a segunda queda consecutiva mensal na comparação com igual período do ano anterior, o que levou o setor a fechar 2008 com expansão de apenas 0,88% nas vendas sobre 2007, somando 2,27 milhões de toneladas.
Vale destacar que o resultado foi inferior ao crescimento de 1,7% registrado no acumulado de janeiro a outubro de 2008, quando os primeiros efeitos da crise financeira global começaram a ser sentidos no setor.
Adicionalmente, o incremento no ano passado ficou aquém das previsões da entidade reguladora do setor, que esperava por um avanço entre 1% e 1,5% no ano. O volume de papelão comercializado em dezembro representa a pior marca do ano, característica tradicional desse mercado.
Klabin é destacada
"As vendas de dezembro foram negativas para o setor", avaliam os analistas da Ágora, que lembram que a Klabin (KLBN4) é líder no segmento, com 20% de participação de mercado. A recomendação dos analistas para as ações é de compra, com preço-alvo estimado em R$ 5,75, o que sugere um potencial de valorização de 66% sobre a cotação atual dos papéis.
Já os analistas do Bradesco declararam que a vendas confirmaram suas expectativas, provando que a matéria-prima apresenta menos volatilidade do que outras commodities. Quanto à esfera corporativa, os analistas também lembraram da Klabin, que é considerada um player defensivo no setor.
A equipe do banco acredita ainda que as vendas de papelão ondulado diminuirão consideravelmente durante 2009. No entanto, a redução será mais gradual nesse mercado do que, por exemplo, no mercado de commodities metálicas.
A recomendação da instituição para os papéis é outperform (acima da média), com preço-alvo estimado em R$ 7,10, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 105%.
Fonte: Infomoney/Celulose Online
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