Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Mata Atlântica é ameaçada na Bahia
A notícia de um empreendimento gigantesco, em uma área de 1 milhão de metros quadrados na Paralela, envolvendo como parceiros o Governo do Estado, a Prefeitura de Salvador e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), pegou de surpresa o presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, deputado estadual Zilton Rocha (PT-BA): trata-se da implantação de um Parque Tecnológico, localizado nas imediações entre o Rio Jaguaribe e o antigo parque aquático Wetn Wide, local reivindicado pelos movimentos ambientalistas como um dos últimos redutos remanescentes densos de Mata Atlântica.
A matéria, publicada na revista "Bahia Indústria", da Fieb (Ano XII, n.º 131, dezembro de 2003, pág. 19), afirma que "a fase de planejamento estratégico, incluindo definição do conceito do parque e localização, já está concluída", e segue arrematando que "a atual etapa dos trabalhos é a de definição do nome e da marca do empreendimento".
O deputado Zilton Rocha encaminhou ofício ao Ibama e ao Ministério Público Ambiental indagando se já existe alguma iniciativa oficial do Governo do Estado da Bahia junto aos órgãos sobre a viabilidade ambiental, os possíveis efeitos negativos sobre a vegetação e fauna, o volume do tráfego de automóveis e a qualidade do ar. "É no mínimo estranho que um projeto dessa envergadura esteja sendo implementado antes da definição do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Salvador (PDDUA), que envolve discussões sobre a expansão urbana e a preservação da Mata Atlântica em toda a Avenida Paralela", afirma Zilton.
Ironicamente, a matéria cita o pensamento do superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) na Bahia, Armando Neto, que "destaca a importância do parque tecnológico para o planejamento urbano da cidade... o conceito do parque também permite um casamento entre o setor produtivo e o meio ambiente, em uma convivência harmoniosa".
O açodamento na implementação do parque - o superintendente afirma que a implantação do parque começa em um ano e meio, foi um dos principais motivos para que o deputado Zilton oficiasse também o Centro de Recursos Ambientais (CRA) e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. "O próprio superintendente da IEL nos conta, segundo a mesma matéria, que outras experiências relacionadas à implantação de parques tecnológicos levaram dez anos para serem amadurecidas", conclui o deputado Zilton Rocha.
Fonte: Rede Mata Atlântica – 29/01/2004
A matéria, publicada na revista "Bahia Indústria", da Fieb (Ano XII, n.º 131, dezembro de 2003, pág. 19), afirma que "a fase de planejamento estratégico, incluindo definição do conceito do parque e localização, já está concluída", e segue arrematando que "a atual etapa dos trabalhos é a de definição do nome e da marca do empreendimento".
O deputado Zilton Rocha encaminhou ofício ao Ibama e ao Ministério Público Ambiental indagando se já existe alguma iniciativa oficial do Governo do Estado da Bahia junto aos órgãos sobre a viabilidade ambiental, os possíveis efeitos negativos sobre a vegetação e fauna, o volume do tráfego de automóveis e a qualidade do ar. "É no mínimo estranho que um projeto dessa envergadura esteja sendo implementado antes da definição do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Salvador (PDDUA), que envolve discussões sobre a expansão urbana e a preservação da Mata Atlântica em toda a Avenida Paralela", afirma Zilton.
Ironicamente, a matéria cita o pensamento do superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) na Bahia, Armando Neto, que "destaca a importância do parque tecnológico para o planejamento urbano da cidade... o conceito do parque também permite um casamento entre o setor produtivo e o meio ambiente, em uma convivência harmoniosa".
O açodamento na implementação do parque - o superintendente afirma que a implantação do parque começa em um ano e meio, foi um dos principais motivos para que o deputado Zilton oficiasse também o Centro de Recursos Ambientais (CRA) e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. "O próprio superintendente da IEL nos conta, segundo a mesma matéria, que outras experiências relacionadas à implantação de parques tecnológicos levaram dez anos para serem amadurecidas", conclui o deputado Zilton Rocha.
Fonte: Rede Mata Atlântica – 29/01/2004
Fonte:
Notícias em destaque

Setor de base florestal empregou mais de 690 mil trabalhadores desde 2023
Em 2023, o setor de base florestal brasileiro empregou diretamente 696.563 trabalhadores. Essa força de trabalho esteve concentrada em...
(GERAL)

Exportações brasileiras de aglomerado saltam 40 por cento em 2024
As vendas externas de painéis de partículas (aglomerado) do Brasil fecharam 2024 em US$ 113,4 milhões, avanço de 40,4...
(EXPORTAÇÃO)

MS Qualifica Digital oferece 1,2 mil vagas em capacitações no setor florestal
São 122 tipos de cursos disponíveis, com carga horária entre 144 e 220 horas
A nova plataforma MS Qualifica Digital...
(SETOR FLORESTAL)

O satélite que vai descobrir quanto a Amazônia 'pesa'
As florestas tropicais são frequentemente chamadas de "pulmões da Terra".
Elas armazenam bilhões de toneladas...
(GERAL)

Tecnologia e madeira: nova era para o setor da construção no Brasil
Especialistas em construção com madeira falam sobre o momento favorável a novos sistemas construtivos como o wood...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Assembleia de MS aprova criação do Vale da Celulose
Iniciativa impulsiona 11 municípios ligados à cadeia produtiva da celulose
Durante a sessão ordinária realizada na...
(GERAL)