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A crise ainda não provocou efeitos negativos nos investimentos previstos do setor florestal conforme foi discutido no painel Faixa de fronteira, investimentos nacionais e estrangeiros: Brasil o novo site florestal mundial, que contou com a participação do diretor de floresta da divisão da América Latina da Stora Enso, João Borges, no 4º Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável na Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, em Porto Alegre. O painel analisou a situação das faixas de fronteira que prejudica a produção de novas áreas florestais, a burocracia nos licenciamentos e o impacto da crise no setor. O Madeira 2008 terminou na quinta-feira (11/12).
A situação do Rio Grande do Sul é por mais terras para plantio já que não existem estoques, e a faixa de fronteira não é definida como nos Estados Unidos onde, por exemplo, há zonas delimitadas para produção de cana, florestas, etc. “Há cerca de 50 processos de licenciamento, sendo que somente dois estão em aprovação no Incra, em Brasília, e são considerados projetos-piloto para nortear os demais”, afirma Borges. De acordo com ele, este atraso na aprovação representa 10 mil hectares que deixam de ser plantados. A indefinição para faixa de fronteira se alastra também na mineração e infra-estrutura. “A logística da área é outro ponto crucial, por isso a fronteira oeste do Estado e a região central do Uruguai são estratégicas”, reforça. Para a Stora Enzo, o ideal de plantio seria de 35 mil hectares e há plantadas 20 mil ha.
Hoje, os investimentos no Estado são da ordem de R$10 milhões, que geram 293 empregos para os setores de madeira e mobiliários. No PIB, o setor responde por R$3,5 bilhões.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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