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O presidente da Apex-Brasil destacou, durante a cerimônia de encerramento do 28º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), os desafios para o crescimento das exportações em 2009
O presidente da Agência Brasileira de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), Alessandro Teixeira, ressaltou hoje (28/11), durante a cerimônia de encerramento do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), que além de todos os intervenientes causados pela crise financeira internacional, o grande desafio para o incremento das exportações brasileiras no próximo ano é a eliminação de barreiras não tarifárias em mercados importantes como a União Européia e os Estados Unidos.
"É urgente a diversificação dos mercadores exportadores brasileiros e a descentralização das vendas. Precisamos ampliar a participação das pequenas e médias empresas no comércio internacional. Este é o trabalho que a Apex-Brasil vem desempenhando. Porém é fundamental que este tema entre para o rol de discussões elaboradas pelo setor privado brasileiro", enfatizou Alessandro Teixeira. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), dos US$ 160,6 bilhões exportados em 2007, mais de US$ 147 bilhões foram efetuadas por cerca de 5 mil empresas de grande porte. O restante das vendas internacionais do país foi efetivado por mais de 18 mil micro, pequenas e médias empresas.
Alessandro Teixeira, em sua fala, ainda chamou a atenção para o fato de outros países emergentes investirem lobby técnico, para derrubar barreiras não tarifárias em importantes mercados mundiais. "Precisamos trabalhar mais alguns aspectos que estão além das ações de promoção comercial. Outros países emergentes como Rússia, China, Índia e África do Sul têm representantes de todos os setores que fazem lobby técnico na União Européia e em outros mercados. Esse trabalho tem reduzido a incidência de barreiras técnicas em produtos desses países", avaliou Teixeira.
Para ele, o investimento nesse tipo de ação - por agentes público e privado - é fundamental para a maior inserção dos produtos brasileiros em mercados mais protecionistas e, principalmente, agora com as perspectivas de redução do crescimento do comércio mundial no próximo ano.
Fonte: Apex-Brasil
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