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Começou a reação prometida pelo presidente do Ibama, Roberto Messias, contra o atentado ao escritório do instituto em Paragominas (PA). Em conjunto com policiais militares e federais, fiscais ambientais apreenderam 7,9 mil metros cúbicos de madeira em serraria próxima à terra indígena Alto Rio Guamá, da tribo dos Tembés, no nordeste do Pará. A fiscalização foi acompanhada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
De acordo com nota divulgada pelo instituto, há evidências de que as toras de ipê, maçaranduba e jatobá apreendidas tenham sido retiradas das terras indígenas, já que no interior da reserva havia marcas feitas por uma máquina encontrada dentro da serraria.
Segundo o Ibama, a família do dono da empresa seria proprietária de outras duas serrarias que funcionam irregularmente na cidade de Paragominas. Uma delas foi embargada em abril, durante a operação Arco de Fogo, mas foram constatadas movimentações dela após o embargo. Nas duas serrarias da cidade foram apreendidos mais três mil metros cúbicos de madeira.
Atentado - No último domingo (23), fiscais do Ibama apreenderam 19 caminhões carregados de madeira na estrada que dá acesso à reserva indígena. Após o flagrante, o escritório regional do instituto em Paragominas foi cercado por centenas de manifestantes, que atearam fogo no prédio, queimaram quatro veículos e inutilizaram processos arquivados pelo Ibama.
Durante o atentado, os caminhões apreendidos foram roubados, e os fiscais ficaram cercados em um hotel, sendo necessária a ajuda da Polícia Militar para conter os manifestantes.
Segundo comunicado publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, um dos proprietários de serraria embargada foi filmado entre as pessoas que realizaram o atentado. O Ibama também informou que já tem o nome dos donos dos caminhões apreendidos e roubados, e irá responsabilizá-los pelo crime.
Fonte: G1
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