Um estudo publicado em novembro pela Environmental Defense Fund mostra que políticas de incentivo financeiro para a redução de emissões brasileiras por meio de ações de combate ao desmatamento, aliadas à economia de seqüestro de carbono florestal, podem trazer resultados animadores para o meio ambiente. Segundo o documento, a compra de créditos de carbono florestal poderia reduzir consideravelmente o desmatamento e alcançar um limite de 2° C de aquecimento até 2050, índice abaixo das previsões (cerca de 6ºC).

Outros dados levantados pelo estudo mostram que os créditos de carbono florestais não comprometeriam a viabilidade econômica de tecnologias de baixa emissão. Com a adoção dessas políticas, seria possível reduzir em 5% a quantidade de CO2 despejado na atmosfera sem interferência real em qualquer setor da economia.

O estudo ainda aponta circunstâncias sobre o preço dos créditos de carbono, o impacto na economia e a quantidade que poderia ser ofertada pelo Brasil, além dos cenários com e sem a aplicação das políticas de incentivo financeiro e comércio de carbono.

A Environmental Defense Fund é uma Organização não Governamental que atua desde 1967 como uma entidade de diálogo entre empresas e governo no que concerne aos problemas ambientais mais urgentes.

Fonte: Amazônia.org.br