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Notícias

21
nov
2008
(CARBONO)
Novo padrão ajuda a fortalecer créditos florestais voluntários

Projetos de uso do solo, como florestais e agrícolas, podem começar a utilizar o padrão mais popular no mercado voluntário, o Voluntary Carbon Standard (VCS), a partir de hoje.

A validação e verificação dos projetos por esta ferramenta oferecem um incentivo financeiro e qualificam o uso do solo para a negociação no mercado voluntário de carbono. O VCS já é um padrão bem estabelecido internacionalmente, oferecendo uma padronização para diversos tipos de projetos de redução de emissões, mas não era focado no setor de uso do solo.

“Agora que o principal padrão voluntário para carbono incorporou a agricultura e outros projetos de uso do solo, esperamos um rápido desenvolvimento de um mercado de larga escala para as atividades que reduzem o desmatamento e degradação”, disse ao site Mongabay Toby Janson-Smith, da ONG Conservação Internacional, que já possui vários projetos florestais em desenvolvimento em países tropicais.

Em conjunto, a agricultura e o desmatamento equivalem a cerca de um terço das emissões antrópicas globais de dióxido de carbono. Os créditos florestais estavam fora do Protocolo de Kyoto devido a diversos temores, como de que prejudicariam as reduções de emissão industriais; dúvidas quanto à permanência das florestas e às metodologias de monitoramento, questões de soberania. Mas as negociações internacionais têm incluído as florestas e possivelmente algum acordo será alcançado para o período pós-2012.

O VCS, desenvolvido pelo The Climate Group, Associação Internacional de Comércio de Emissões (IETA), Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e outras organizações internacionais, alega que as regras são “tão robustas quanto às do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo”.

Fonte: Carbono Brasil

Sindimadeira_rs ITTO