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A operação Rastro Negro, do Ibama, destruiu 120 fornos de carvão em Paragominas, no sudeste do Pará. A ação dos fiscais do Ibama aconteceu na sexta-feira, (7), na região da rodovia BR-010. O Ibama trabalha na identificação dos responsáveis. Os ficais também apreenderam dois caminhões que transportavam 120 metros cúbicos de carvão ilegal, que serão depositados no pátio da Pirelli, no município de Marituba, e sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que providenciará destino adequada ao material.
Os donos dos caminhões foram multados em R$ 18 mil cada um. As ações da Operação Rastro Negro começaram no dia 28 de outubro, sob coordenação do Ibama no Pará, com o apoio do Batalhão da Polícia Militar de Paragominas, para combater a produção, transporte e comércio ilegal de carvão vegetal no Estado. 'Esta operação visa demonstrar aos criminosos ambientais que não será tolerada nenhuma ameaça a qualquer servidor deste Instituto como aconteceu, recentemente, em Paragominas. O braço forte do Estado se fará presente com todo efetivo necessário', disse o chefe da Fiscalização do Ibama no Pará, Leandro Aranha.
De acordo com a Sema, existem hoje 5 mil fornos legalizados e outros 30 mil irregulares em todo o Estado. Em ações movidas desde setembro de 2007, contra quatro empresas instaladas na cidade, o Ibama apontou que o volume de carvão vegetal declarado pelas companhias era incompatível com a demanda necessária para produzir a quantidade de ferro-gusa (liga metálica usada na produção de aço) informada por elas. Nas contas do órgão ambiental, a cada tonelada de ferro são consumidos cerca de dois metros cúbicos de carvão vegetal. Desde o ano passado, a fiscalização feita pelo órgão e pela Sema passou a ser mais rigorosa com as siderúrgicas. Para poder operar, as empresas hoje devem declarar a quantidade de carvão vegetal que utilizarão a cada mês.
Fonte: O Liberal
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