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Notícias

23
out
2008
(ECONOMIA)
Dólar não será empecilho para negociação com americanos

A alta do dólar, provocada pela crise financeira que atingiu o mundo nas últimas semanas não deve assustar quem pretende negociar com fornecedores americanos. Isso porque de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, até o final do ano o dólar deve custa R$ 1,90, muito próximo da expectativa anterior do mercado. Além disso, como a recessão no mercado americano já é fato, os fornecedores não estão poupando esforços para fechar negócios com quem quer comprar, e pode pagar, facilitando a negociação.

César Antonio Félix de Oliveira, diretor da Masterpiso, empresa que tem como fornecedores madeireiros americanos, diz que as negociações estão em compasso de espera. “Estou comprando apenas para atender a demanda, que por enquanto está baixa”, admite. O diretor acredita, no entanto, que as vendas no mercado brasileiro não deverá cair principalmente no setor da construção civil. “As construções no mercado interno estão só começando, então a demanda ainda vai permanecer alta neste segmento”, diz, se referindo aos pisos. A parceira com os madeireiros americanos continua intacta, garante. “Nenhum contrato ou pedido foi cancelado”, afirma.

A Masterpiso importa quatro tipos de madeira dura laminada norte-americana para produzir pisos de acordo com a preferência dos clientes estrangeiros. Através de parcerias na Europa e Estados Unidos, ela exporta tudo o que produz e garante até 10% do faturamento global a empresa. O regime aduaneiro de drawback possibilita o retorno dos gastos com as taxas de importação da matéria-prima.

No Brasil quem quiser importar madeira nobre americana conta com o apoio técnico da AHEC, ou Conselho Estadunidense de Exportação de Madeiras de Lei. Através dele, os empresários encontram informações e apoio para quem esteja interessado em comprar e utilizar madeira dura norte-americana. As madeiras duras são também chamadas de madeira de lei, ou ainda de "hardwood", nos Estados Unidos são 100% certificadas. O programa do AHEC para auxiliar os compradores a entenderem melhor sobre madeiras duras norte-americanas e a indústria nos EUA inclui seminários técnicos, exposições, viagens de estudos e conferências ao redor do mundo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

ITTO Sindimadeira_rs