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A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) divulgou na sexta-feira (10) novo índice que mostra evolução do segmento da entidade: as vendas de papelão ondulado acumularam crescimento de 1,44% até setembro deste ano, o que totalizou 196,1 mil toneladas no período, com crescimento de 5,44 % em relação a setembro de 2007. No ano passado, o setor atingiu a margem de 185,8 mil toneladas no mesmo período.
Para o presidente da ABPO, Paulo Sérgio Peres, os números de vendas do setor coincidem com as metas previstas. Ele divulga que o setor encerra o 3º trimestre de 2008 com vendas de 1.722,7 mil toneladas e crescimento de 1,44% em relação a igual período de 2007 (1.698,3 mil toneladas).”Acho que é um aumento em cima da situação atual e portanto está dentro de nossas previsões”.
Peres ressalta que o setor de ondulados atende a um nicho que está ligado a bens duráveis como alimentos, avicultura, fruticultura, horticultura, ou seja, um mercado que tem crescimento menos expressivo, mas também não demonstra quedas bruscas, mantendo uma constância no volume final de vendas.
Hoje, o setor congrega 86 empresas, 107 unidades industriais, 146 onduladeiras e gera mais de 14 mil empregos, o que coloca o Brasil na posição de 9º lugar na produção mundial de papelão ondulado. Segundo o presidente da APBO, os produtos têm vantagens competitivas que garantem sua performance em ritmo de crescimento, como o nível de gramatura que tem diminuído nos últimos anos.
Em 2007, o setor cresceu 3,6% ao ano. “Como o PIB teve aumento de 6% no ano passado, nós éramos cobrados para resultarmos uma performance mais forte, no entanto o segmento que foi alavancado naquele período foi o de bens não duráveis, principalmente o de mineração, que praticamente não usa nossas embalagens”, explica Peres.
A previsão do mercado de ondulados para 2008 é atingir a margem de 2% de crescimento no ano, mas o setor terá que lidar com mesmos entraves que já são conhecidos, como a tributação embutida no chamado custo Brasil e vencer os problemas rodoviários, além de saber driblar o que ver por aí com a crise dos EUA, que pode ser um impasse para todos. “A gente não imaginava ter que passar por essa crise, mas acredito que temos que ter a cabeça no lugar, muita calma e serenidade, para observar o que acontecerá e estabelecermos nossas estratégias”, finaliza.
Fonte: Celulose Online
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