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Notícias

08
out
2008
(PAPEL E CELULOSE)
Celulose ajuda a elevar produção nordestina

A região Nordeste registrou crescimento de 3,1% na produção industrial em agosto, frente julho, na série livre dos efeitos sazonais, após cinco resultados negativos consecutivos, período em que acumulou perda de 4,3%.

Com o aumento na comparação mês contra mês imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral teve acréscimo de 0,6% entre os trimestres encerrados em julho e agosto, após apresentar seqüência de quatro taxas negativas, quando recuou 2,6%. Os dados foram anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com igual mês do ano anterior, houve aumento de 1,4% e no indicador acumulado no ano, 3,6%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde maio deste ano, passou de 3,9% em julho para 3,8% em agosto.

Em relação a agosto 2007, o aumento é decorrente, sobretudo, dos aumentos observados em sete dos onze segmentos pesquisados, com os principais impactos positivos vindos de celulose e papel (40,5%), indústria extrativa (6,1%), produtos químicos (1,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,7%).

Nestas atividades, os destaques foram os itens celulose; petróleo; polietileno; e óleo diesel, respectivamente. Em sentido contrário, alimentos e bebidas (-5,4%) e têxtil (-4,7%) foram as pressões negativas mais importantes, em que sobressaíram os recuos na produção de castanha de caju beneficiada; e tecidos de malha de fibras sintéticas, respectivamente.

De janeiro a agosto, a maior parte dos setores (nove) apontou avanço na produção, com destaque para as contribuições positivas de alimentos e bebidas (5,7%), celulose e papel (28,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,2%), influenciados principalmente pelos acréscimos na fabricação de castanha de caju torrada; celulose; e álcool. Por outro lado, os impactos negativos vieram da indústria têxtil (-4,5%) e de produtos químicos (-0,5%), devido, sobretudo à diminuição na fabricação de tecidos de malha de fibras sintéticas; e polietileno de alta densidade.

Fonte: InvestNews/Celulose Online

Sindimadeira_rs ITTO