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Diante de um mercado com tantas oscilações, e tantas incertezas, os números de criação de novos empregos e de produtos exportados pelas empresas do Pólo Moveleiro de Ubá vêm provando que com muita determinação e a realização de várias ações, como Projetos Compradores, Feiras, capacitações e tantas outras, as indústrias do pólo têm conseguido se manter competitivas, e conquistando um mercado cada vez maior, implementando o crescimento das vendas externas e conseqüentemente a criação de novos empregos.
Segundo dados disponibilizados para consulta on-line pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Pólo Moveleiro de Ubá está demonstrando crescimento em ambas as áreas: na exportação e na criação de novos empregos.
Exportações
Mesmo com o cenário mundial com muitas incertezas, diante da crise que se instala nos Estados Unidos, uma das maiores potências do Mundo e a alta volatilidade do dólar, as empresas moveleiras do Pólo de Ubá têm conseguido superar as vendas externas efetuadas em 2007. Os dados do MDIC ressaltam, no período de janeiro a agosto de 2008, um saldo positivo no valor exportado de US$ 716 mil.
Foi comercializado para o mercado externo pelas empresas das cidades de Ubá, Rodeiro e Tocantins, únicas com registro de exportação, nos oito primeiros meses de 2008, US$ 5.5 milhões, sendo que em 2007, no mesmo período foram exportados US$ 4.8 milhões em móveis.
Para a gerente do Intersind e coordenadora do grupo Brazilian Furniture, Heliane Hilário, o crescimento ainda é pequeno em relação ao volume de móveis que é exportado pelo País, mas com os investimentos que têm sido feitos e o apoio que tem sido dado às empresas, o pólo tem conseguido se fixar no mercado externo. “Os investimentos realizados pelas empresas em melhoria de processos, treinamentos, parque fabril e design são fatores fundamentais para esse crescimento, tornando as empresas cada vez mais sólidas. Não podemos deixar de considerar o apoio da Apex-Brasil para participação em feiras internacionais e projetos compradores, que vem proporcionando resultados para o setor. Sabemos que o valor exportado pelo pólo ainda é pequeno em relação ao que o Brasil exporta em relação ao setor moveleiro, mas as empresas começaram a exportar muito recentemente e desde então estão crescendo. Isto que é importante, que continuem aumentando a base exportadora”.
Segundo o presidente do Intersind, Michel Henrique Pires, este crescimento nas exportações é reflexo de trabalho e qualidade por parte das empresas, “isto é conseqüência de um trabalho que as empresas do pólo, juntamente com o Sindicato e o Governo Federal, têm desenvolvido ao longo dos ano. Ainda estamos engatinhando em exportações, mas já estamos conquistando clientes e mostrando a qualidade e seriedade dos produtos e empresas da região”.
Empregos
De acordo com dados disponibilizados para consulta on-line no site do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as cidades de Ubá e Visconde do Rio Branco, únicas com disponibilidade para consulta, já criaram juntas, de janeiro a agosto deste ano, 619 novos postos de trabalho, considerando se admissões menos desligamentos.
Ao compararmos os novos empregos de 2008 em relação a 2007, o saldo é de 267 novos postos, sendo que o saldo de Ubá é de 223 e o de Visconde do Rio Branco é de 44. O setor moveleiro em todo o estado de Minas Gerais criou no mesmo período 2.272 novas vagas de emprego, significando que as cidades de Ubá e Visconde do Rio Branco juntas corresponderam pela criação de 27,2% deste total.
Para o presidente o Intersind, Michel Henrique Pires, as empresas têm crescido, e com isso a tendência é a de que os empregos cresçam na mesma proporção. “Os empregos gerados estão diretamente ligados ao crescimento das indústrias, temos contratado porque estamos vendendo e produzindo mais”, destaca Michel, que diz ainda que a partir do momento em que as empresas estiverem mais juntas, se ajudando, “com certeza teremos mais sucesso ainda”, finalizou ele.
Fonte: Intersind Informa
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