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Os incêndios florestais aumentaram este ano em Portugal, no período de 1 de Janeiro a 15 de Setembro, quando comparado com o ano anterior. Ainda assim, a área afetada foi mais baixa do que a registrada em 2007, segundo dados do último relatório da Autoridade Florestal Nacional.
Em 2008, foram reportadas 9652 ocorrências (1721 incêndios florestais e 7931 fogachos), contra os 8960 de 2007 (1354 incêndios florestais e 7606 fogachos). A área ardida afetou 10 105 ha neste ano, entre povoamentos (3315 ha) e matos (6790 ha), quando no ano passado estes valores foram de 17 947 ha, dos quais 6769 ha de povoamentos e 11 198 ha de matos. Recorde-se que uma das metas estabelecidas no Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, consiste em não superar os 100 000 ha de área ardida por ano, depois de 2012.
O histórico, entre 1998 e 2008, mostra que neste ano o total registrado em ocorrências e áreas ardidas é inferior a valores de anos anteriores, à exceção do número de ocorrências de 2007. Comparando os registros do corrente ano com os valores médios do decênio anterior, registraram-se menos 13 436 ocorrências e arderam menos 142 261 ha, correspondendo os valores do presente ano a 42 por cento e 7 por cento dos valores médios das ocorrências e área ardida dos últimos dez anos (até 15 de Setembro).
Distritos da Guarda e Bragança com mais área ardida
Os maiores valores de área ardida, até 15 de Setembro, verificam-se nos distritos da Guarda (1669 ha) e Bragança (1579 ha). O maior número de incêndios florestais ocorreu em Vila Real e Guarda (com 275 e 222 ocorrências, respectivamente). Porto e Viseu são os dois distritos mais afetados por fogachos, o primeiro com 1666 registros e o segundo com 862.
Da análise mensal do total de ocorrências verifica-se que, nos primeiros 4 meses deste ano, os valores se aproximam dos valores médios dos últimos dez anos. Nos meses subseqüentes registraram-se valores de ocorrências substancialmente inferiores à média.
As maiores discrepâncias registram-se, de forma crescente, entre os meses de Junho e Agosto. Até 15 de Setembro observaram-se menos 2 538 ocorrências do que a média e arderam menos 15 425 ha. O mês de Agosto destaca-se com uma diferença muito expressiva de área ardida em relação à média (menos 81 201 ha que nos últimos 10 anos).
Fonte: Ambiente Online
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