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Um estudo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que indica que em certas regiões da Amazônia a temperatura poderá aumentar em até 7°C, não causou espanto em outros pesquisadores. Segundo Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ele apenas confirma previsões anteriores. “Certamente ele não está deslocado”, disse. Utilizando como base modelos do IPCC, o Inpe chegou à conclusão de que, no Pará, o calor pode subir até 6,5°C nos próximos 80 anos, em uma análise mais pessimista. Nas previsões otimistas, algumas regiões do estado, especialmente o norte, poderão ter a temperatura elevada em, ao menos, 4,5°C. No Maranhão, a elevação pode alcançar 7°C. s.
Uma Amazônia quente e seca
O estudo do Inpe também prevê que a Amazônia Oriental possa ficar de 5% a 10% mais seca, já a partir de 2011, e que, quando as chuvas vierem, chegarão com bastante intensidade, aumentando o risco de enchentes. Segundo Paulo Moutinho, do Ipam, tais informações poderão ser usadas para a formulação de estratégicas de adaptação em atividades industriais e agrícolas que, certamente, serão afetadas pelo aquecimento. Até o final de 2009, o Inpe deverá lançar outros dois relatórios sobre as conseqüências das mudanças climáticas para a Amazônia. O trabalho foi financiado pela Companhia Vale do Rio Doce.
Fonte: O Eco
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