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A top model Gisele Bündchen marcou o início de seu apoio ao programa Florestas do Futuro, da SOS Mata Atlântica, com o plantio de uma erytrina, uma das várias espécies nativas da Mata Atlântica, em mata ciliar, em Campinas. Com este gesto, Gisele agora ilumina a causa Mata Atlântica, onde vivem mais de 120 milhões de pessoas, e que concentra as principais cidades brasileiras. As mudas foram produzidas no Viveiro Comunitário SOS Mata Atlântica Campinas, recém-apresentado pela SOS Mata Atlântica, em parceria com a ONG local Jaguatibaia. A ação, idealizada por Setor 2 ½, atende a um pedido de Gisele e da Grendene para desenvolver um projeto que fosse uma semente de um comportamento que mobilizasse para a causa das águas no bioma onde Gisele nasceu.
A floresta Gisele Bündchen Sementes terá, plantadas por técnicos da SOS Mata Atlântica, em Campinas e na Bahia, 25.500 mudas de 100 espécies diferentes para a recuperação de mais de 15 hectares de Mata Atlântica, o que representa mais de um quilômetro linear de 60 metros de largura ladeando nascentes e riachos, com o monitoramento da qualidade das águas dos rios e lagos. Ao lançar foco nesta causa, Gisele e Grendene sabem que podem despertar uma semente para que outras pessoas se sensibilizem com a causa das águas do planeta e com a recuperação da Mata Atlântica, floresta que originalmente cobria 15% do território brasileiro e, desta área toda, restam hoje apenas 7,26%.
Por meio de seus programas Clickarvore e Florestas do Futuro, a Fundação SOS Mata Atlântica acumulou grande experiência em fomento e restauração florestal no Bioma Mata Atlântica. Desde o ano 2000, os dois programas já plantaram mais de 17 milhões de árvores em Áreas de Preservação Permanente (APP) e em áreas de reserva legal; mais 8 milhões de árvores estão em plantio, além de apoiar outros projetos de organizações parceiras. O objetivo desses programas é auxiliar o processo de recuperação da floresta com o plantio de espécies nativas, de forma a ampliar as possibilidades de manutenção e conservação da biodiversidade presente. “Trabalhamos fortemente em vários estados onde a Mata Atlântica está presente para catalisar as ações de restauração da floresta, por meio de parcerias bem sucedidas, de forma a contribuir para reverter o quadro de fragmentação dos remanescentes florestais do bioma”, explica Ludmila Pugliese, coordenadora de Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica.
Foi o Clickarvore (www.clickarvore.com.br) que inaugurou o trabalho da restauração florestal da SOS Mata Atlântica, há oito anos. É um programa de reflorestamento com espécies nativas em que usuários da internet podem clicar gratuitamente e doar uma árvore por dia; os viveiros parceiros fazem a doação das mudas e os interessados em restaurar áreas se inscrevem pela internet para recebê-las. O projeto é uma parceria com o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril. Por meio da parceria firmada com o Bradesco Capitalização (Pé Quente Bradesco), mais 10 milhões de mudas podem ainda ser plantadas a partir da participação dos internautas.
Em 2004, foi criado o Florestas do Futuro (www.florestasdofuturo.org.br), programa de recuperação de matas ciliares que fazem a proteção para produção de água, que plantou até outubro de 2007 mais de 800 mil mudas de árvores. Para o ano de 2008 está programado o plantio de mais 1.133.000 árvores. A previsão é que cinco milhões de mudas sejam plantadas até final de 2010. As principais empresas que já fecharam acordo com o Florestas do Futuro são: Banco Bradesco, Volkswagen Caminhões, Repsol YPF, Química Amparo, Dixie-Toga, Tam, Gol, Comgás, Interface e Coca-Cola Femsa. O programa Florestas do Futuro visa, além da doação de mudas, o trabalho de fomento florestal que vem sendo desenvolvido pela organização: convencer os proprietários de terras da necessidade de manter ou restaurar as florestas em APPs e reservas legais, garantindo a conservação da biodiversidade e a qualidade da água. “No Florestas do Futuro a SOS Mata Atlântica capta o recurso, contrata a empresa e os técnicos. Se um proprietário tem uma área de importância, como um corredor, mas não tem ou não quer investir financeiramente em árvore, nós estimulamos o proprietário a ceder essa área para realizarmos o plantio. O proprietário não vai gastar nada, só tem que ceder a terra e depois não mexer mais nela. Acompanhamos o plantio por cinco anos e depois a terra fica por conta da natureza”, explica Adauto Basílio, idealizador desses programas e captador de Recursos da SOS Mata Atlântica.
Com a implantação do Florestas do Futuro, a SOS Mata Atlântica passa a ser responsável pelas diversas etapas da restauração florestal, que envolve a implantação e manutenção do projeto, a escolha das áreas, seleção e aquisição de mudas em viveiros, plantio e vistorias constantes para intervenções necessárias.
Além de conservar a biodiversidade, as florestas têm outro papel de grande importância: a conservação dos recursos hídricos. Mais informações no site www.sosma.org.br.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1,36 milhão de km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Hoje, restam 7,26 % do que existia originalmente. 93% já foi devastado! É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas estacionais deciduais e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas. Vivem na Mata Atlântica cerca de 122 milhões de habitantes ou mais de 67% da população do País. O Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, tramitaram por 14 anos no Congresso Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula em dezembro de 2006. O Brasil já tem mais de 700 RPPNs reconhecidas, sendo que quase 500 delas (67%) estão na Mata Atlântica. Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica.
Vivem na Mata Atlântica:
Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas
270 espécies conhecidas de mamíferos
992 espécies de pássaros
197 répteis
372 anfíbios
350 peixes
Benefícios:
Sete das nove bacias hidrográficas brasileiras
Regulagem do fluxo de mananciais hídricos
Controle do clima
Fonte de alimentos e plantas medicinais
Lazer, ecoturismo, geração de renda e qualidade de vida
Pressão:
Habitada por 67% da população brasileira, 122 milhões de pessoas
Extração de pau-brasil, ciclos econômicos de cana-de-açúcar, café e ouro
Agricultura e agropecuária
Exploração predatória de madeira e espécies vegetais
Industrialização, expansão urbana desordenada
Poluição
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não-governamental privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucrativos. Criada em 1986 por cientistas, empresários, jornalistas e ambientalistas, foi uma das primeiras ONGs destinadas a proteger os últimos remanescentes de Mata Atlântica no País. Sua missão é promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental.
Sobre a Setor 2 1/2
A Setor 2 ½ não é do Segundo Setor nem do Terceiro Setor, como o próprio nome diz. É uma assessoria que planeja, cria e desenvolve parcerias legítimas entre os dois Setores da sociedade e seus interesses compartilhados, de negócios e socioambientais. O foco é a comunicação corporativa e de marketing em Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental. A parceria Grendene / Gisele Bündchen / SOS Mata Atlântica faz parte de um programa de longo prazo, que se iniciou em 2006 com o apoio à Causa das Águas do Xingu (ISA – Instituto Socioambiental), somou em 2007 o engajamento na Causa dos Mananciais Metropolitanos de São Paulo (ISA – Instituto Socioambiental) e o projeto Nascentes do Brasil (WWF). A Causa é sempre socioambiental, o eixo central é a Causa das Águas e a campanha Florestas do Futuro, da SOS Mata Atlântica, representa o passo seguinte, a evolução desse programa. O objetivo é duplo: desenvolvimento de negócios com conteúdo socioambiental e conscientização/ mobilização da sociedade para as questões socioambientais.
Sobre a Grendene
A Grendene é uma das maiores fabricantes mundiais de calçados sintéticos. Sua primeira unidade fabril nasceu em Farroupilha (RS), em 1971. A empresa, com cerca de 21 mil funcionários e capacidade total instalada (nas unidades do sul e nordeste) de 190 milhões de pares/ano - além de matrizaria e fábrica de PVC para consumo próprio -, produziu em 2007, aproximadamente, 146 milhões de pares e é detentora de marcas como Melissa, Rider, Grendha, Gisele Bündchen, Ipanema, Grendene Kids, Grendene Baby e Ilhabela, e, ainda, de diferentes licenciamentos de celebridades e personagens infanto-juvenis. Em 2004, abriu seu capital e passou a ter ações ordinárias negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, sendo a 5ª empresa no Brasil a ser listada neste mercado. As exportações começaram em 1979 e, atualmente, seguem para 85 países. A Grendene encerrou 2007 com 17,1% de participação no mercado doméstico brasileiro de calçados, e 22,6% nas exportações brasileiras.
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