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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações paraenses crescem 19% em 2003.
As exportações paraenses tiveram um crescimento de 19% de janeiro a novembro de 2003, em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando de US$ 2,092 bilhões em 2002 para US$ 2,492 bilhões em 2003. O saldo comercial foi amplamente favorável ao estado, pois o Pará importou apenas US$ 258 milhões ano passado, registrando-se um saldo positivo de US$ 2,234 bilhões, um incremento de 19,31% em relação ao saldo dos primeiros onze meses de 2002, isso mesmo com um crescimento de 17,06% nas importações em 2003.
O gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), André Reis, acredita que, em razão da permanência de uma conjuntura internacional e cambial estável ao longo do segundo semestre de 2003, estima-se que as exportações paraenses deveriam continuar a crescer em dezembro, chegando ao final de ano em US$ 2,6 bilhões. Os números finais deverão ser divulgados nos próximos dias.
Mais uma vez o setor mineral, que representa 75% das exportações do Estado, contribuíram significativamente para esse crescimento. Só as exportações dos produtores minerais cresceram 16,75% em 2003, atingindo US$ 1,887 bilhão. Nesse setor, o crescimento mais expressivo foi no valor das exportações de alumina, um dos principais itens produzidos pela Companhia Vale do Rio Doce no Estado.
As exportações paraenses de alumina atingiram US$ 225 milhões em 2003, contra US$ 109 milhões em 2002, um crescimento de 106%. Outros dois itens produzidos pela Vale encabeçam a pauta das exportações paraenses - o ferro, com participação de 28%, e o alumínio, com 21,43%.
As exportações dos produtos tradicionais também tiveram um crescimento significativo, atingindo a marca de 24,41% nos primeiros 11 meses do ano passado. A madeira continua com maior participação, com 21,04%.
Crescimento do papel
Mas o crescimento mais expressivo foi obtido com as exportações de papel- nada menos que 140,15%. As exportações de peixe também foram expressivas, tendo crescido 87% em 2003. É de se destacar ainda o fato de que, enquanto em 2002 o Pará não exportou sequer um dólar de soja, ano passado as exportações desse grão, cujo plantio se expande cada vez mais na Amazônia, já haviam chegado a pouco mais de US$ 15 milhões.
De acordo ainda com André Reis, o preço médio dos produtos da pauta de exportação paraense cresceu 10%, indicando que a maioria dos produtos do estado foi vendida a preços maiores em 2003. A alumina e o ferro-gusa, por exemplo, tiveram uma valorização de 16%. A exemplo do que acontece com a pauta de exportação do Brasil, a do Pará também vê aumentar a participação do mercado da China. As suas exportações de madeira e minério para os chineses cresceram 50% ano passado. A China já ocupa o quarto lugar entre os principais importadores de produtos paraenses.
Em relação às perspectivas para 2004,André Reis destaca que a principal novidade deverá ser o incremento nas exportações de carne. É que a principal zona produtora de gado do Pará, as regiões Sul e Sudeste, será declarada livre da febre aftosa com vacinação. "Espera-se que 2004 seja um marco na exportação de carne bovina do Estado", afirma o gerente do CIN. As exportações dos produtos da pauta mineral também deverão crescer a taxas iguais ou superiores às de 2003, " devido à alta nos preços internacionais".
Raimundo José Pinto
Fonte: Gazeta
12/jan/04
O gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), André Reis, acredita que, em razão da permanência de uma conjuntura internacional e cambial estável ao longo do segundo semestre de 2003, estima-se que as exportações paraenses deveriam continuar a crescer em dezembro, chegando ao final de ano em US$ 2,6 bilhões. Os números finais deverão ser divulgados nos próximos dias.
Mais uma vez o setor mineral, que representa 75% das exportações do Estado, contribuíram significativamente para esse crescimento. Só as exportações dos produtores minerais cresceram 16,75% em 2003, atingindo US$ 1,887 bilhão. Nesse setor, o crescimento mais expressivo foi no valor das exportações de alumina, um dos principais itens produzidos pela Companhia Vale do Rio Doce no Estado.
As exportações paraenses de alumina atingiram US$ 225 milhões em 2003, contra US$ 109 milhões em 2002, um crescimento de 106%. Outros dois itens produzidos pela Vale encabeçam a pauta das exportações paraenses - o ferro, com participação de 28%, e o alumínio, com 21,43%.
As exportações dos produtos tradicionais também tiveram um crescimento significativo, atingindo a marca de 24,41% nos primeiros 11 meses do ano passado. A madeira continua com maior participação, com 21,04%.
Crescimento do papel
Mas o crescimento mais expressivo foi obtido com as exportações de papel- nada menos que 140,15%. As exportações de peixe também foram expressivas, tendo crescido 87% em 2003. É de se destacar ainda o fato de que, enquanto em 2002 o Pará não exportou sequer um dólar de soja, ano passado as exportações desse grão, cujo plantio se expande cada vez mais na Amazônia, já haviam chegado a pouco mais de US$ 15 milhões.
De acordo ainda com André Reis, o preço médio dos produtos da pauta de exportação paraense cresceu 10%, indicando que a maioria dos produtos do estado foi vendida a preços maiores em 2003. A alumina e o ferro-gusa, por exemplo, tiveram uma valorização de 16%. A exemplo do que acontece com a pauta de exportação do Brasil, a do Pará também vê aumentar a participação do mercado da China. As suas exportações de madeira e minério para os chineses cresceram 50% ano passado. A China já ocupa o quarto lugar entre os principais importadores de produtos paraenses.
Em relação às perspectivas para 2004,André Reis destaca que a principal novidade deverá ser o incremento nas exportações de carne. É que a principal zona produtora de gado do Pará, as regiões Sul e Sudeste, será declarada livre da febre aftosa com vacinação. "Espera-se que 2004 seja um marco na exportação de carne bovina do Estado", afirma o gerente do CIN. As exportações dos produtos da pauta mineral também deverão crescer a taxas iguais ou superiores às de 2003, " devido à alta nos preços internacionais".
Raimundo José Pinto
Fonte: Gazeta
12/jan/04
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