A balança comercial argentina de máquinas e ferramentas para trabalhar madeira seguiu a tendência do saldo comercial desfavorável: nos primeiros dez meses de 2007 o déficit foi de US$ 13,3 milhões. O intercâmbio comercial aumentou em 49,2 por cento entre janeiro-outubro de 2007 e janeiro-outubro de 2006.

As exportações de máquinas e ferramentas para trabalhar madeira e cortiça chegaram a US$ 7,1 milhões no período de janeiro-outubro de 2007, superando em pouco mais de US$ 2 milhões as vendas ao exterior realizadas em igual período de 2006. O aumento do déficit comercial em 2007 relação a 2006 se deve a um maior aumento das importações: as compras de material importado passaram de US$ 12,7 em janeiro-outubro de 2006 a US$ 20,4 em igual período de 2007 (um aumento de 60,8 por cento). Com relação às exportações, passaram de US$ 5,1 milhões em janeiro-outubro de 2006 para US$ 7,1 milhões em igual período de 2007 (se elevaram em 28,1 por cento).

Principais destinos

O principal destino das exportações argentinas nos primeiros dez meses de 2007 foi à Venezuela, com US$ 4,5 milhões de dólares (64,2 por cento do total exportado no período).

O restante dos países de destino das exportações argentinas também foi sul-americano: Chile, com US$ 681.110 (9,6 por cento do total exportado); Uruguai, com US$ 466.273 (6,5 por cento); enquanto que o quarto lugar foi para Brasil, com compras no valor de US$ 259.000 (3,64 por cento). O restante foi vendido para a Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Bolívia, Panamá, Espanha, México, Angola, República Checa, Armênia, Croácia e Nova Zelândia.

As principais máquinas das exportações argentinas entre janeiro e outubro de 2007 foram às seguintes:

- “Secadores para madeira, pasta para papel, papel e cartão” (NCM 8419.32.00): US$ 4,3 milhões. Principais destinos: Venezuela, US$ 3,9 milhões; Canadá, US$ 137.000; Colômbia US$ 170.700 e Chile, US$ 119.025;

- “As demais máquinas de plaina, de fresar ou de moldurar” (NCM 8465.92.90): US$ 1,2 milhões. Destinos principais: Chile, US$ 470.824, Uruguai US$ 254.302. e Brasil, US$ 242.770;

- “Prensas para fabricar painéis” (NCM 8479.30.00): US$ 695.822. Principais mercados: Venezuela, US$ 540.945, e Uruguai, US$ 123.800);

- “Máquinas de curvar ou acoplar” (NCM 8465.94.00): US$ 349.656. Principais países de destino: Paraguai, US$ 189.856, e Nova Zelândia, US$ 159.800, foram os únicos compradores;

- “Serras circulares” (NCM 8465.91.20): US$ 155.114. Países de destino: Chile, US$ 72.457; Paraguai, US$ 43.600; Uruguai, US$ 28.034 y Bolívia, US$ 11.023.

Importações

As importações chegaram a US$ 20,4 milhões nos primeiros dez meses de 2007. A Itália foi, uma vez mais, o principal fornecedor de tecnologia para as indústrias madeireiras e de móveis argentinas: US$ 8,5 milhões entre janeiro e outubro de 2007, 41,5 por cento do total importado no período. A China foi o segundo país de procedência no mesmo período, com US$ 4,8 milhões; enquanto que Alemanha e Brasil ocuparam os postos de terceiro e quarto, com US$ 2,4 milhões e US$ 1,2 milhões, respectivamente. Estes quatro países de origem contribuíram com 83,8 % das importações entre janeiro e outubro de 2007.

As posições das principais máquinas importadas foram:

- “As demais máquinas” (NCM 8465.99.00): US$ 6,02 milhões. Principais países de procedência: Itália, US$ 3,5 milhões; Alemanha, US$ 1,3 milhões; China, US$ 430.502 e Brasil, US$ 230.525;

- “Serras circulares” (NCM 8465.91.20): US$ 3,6 milhões. Principais países de origem: Itália, US$ 1,3 milhões; China US$ 1,1 milhão; Alemanha, US$ 405.357 e Estados Unidos US$ 265.989;

- “As demais máquinas de plainar, fresar ou de moldurar” (NCM 8465.92.90): US$ 2,9 milhões. Principais países de origem: China US$ 1,4 milhões; Itália, US$ 391.478; Taiwan, US$ 271.998; Bélgica, US$ 253.627; Brasil, US$ 229.081 e Estados Unidos, US$ 210.456;

- “Máquinas que com operações mecanizadas sem troca entre elas” (NCM 8465.10.00): US$ 2,8 milhões. Origem: Itália, US$ 1,6 milhões; China, US$ 928.388 e Alemanha, US$ 193.518.
Estas quatro posições totalizaram US$ 15,4 milhões entre janeiro e outubro de 2007. Quer dizer, 75,5 por cento do total importado nos primeiros dez meses de 2007.

Fonte: www.maderamen.com.ar/Remade